Coritiba
Política

Dez perguntas e respostas para entender as eleições do Coritiba

Por
Fernando Rudnick
25/12/2020 13:55 - Atualizado: 29/09/2023 21:13
Eleições do Coxa foram marcadas por reviravoltas.
Eleições do Coxa foram marcadas por reviravoltas. | Foto: Albari Rosa / Foto Digital/Gazeta do Povo

Quando e como acontecem as eleições do Coritiba?

A data do pleito foi definida para 29 de dezembro de 2020, das 10h às 16h, exclusivamente pela internet. Os sócios aptos a voto receberão uma senha e link para o ambiente de votação no e-mail cadastrado no clube.

A empresa contratada para operar a votação é a Infolog Tecnologia. A auditoria fica a cargo da Security Labs.

Quem pode votar?

Sócios com menos pelos dois anos e um dia de associação até a data da eleição – em dia com suas contribuições. Ou seja, quem iniciou no quadro associativo até 28 de dezembro de 2018. Além deles, os sócios remidos também têm direito a voto.

Quem são os candidatos e chapas concorrentes?

Há três candidatos na disputa eleitoral: João Carlos Vialle, da União Coxa, Renato Follador, da Coritiba Ideal, e Samir Namur, que tenta a reeleição com a Coritiba Responsável.

Para conhecer mais sobre cada um deles, veja as entrevistas publicadas pelo UmDois Esportes.

– João Carlos Vialle
– Renato Follador
Samir Namur

Quem compõe o G5 das chapas?

Coritiba Ideal: Renato Follador Júnior, Juarez Moraes e Silva, Marcelo Beltrão de Almeida, Glenn Sérgio Mikosz Stenger e Osiris Pontoni Klamas.

Coritiba Responsável: Samir Namur, Jorge Durao, Antônio Alves Pereira (Toninho), Emerson da Silva Lipinski e Aníbal de Paulo Mesquita Júnior.

União Coxa: João Carlos Vialle, João Luiz Buffara Lopes (Jango), Marianna Líbano de Souza, Luciano Plugge Freitas, Luiz Henrique Jorge (Espeto)

Porque houve alteração na data das eleições do Coritiba?

Originalmente, as eleições aconteceriam em 12 de dezembro, data escolhida pelos sócios em Assembleia Geral Extraordinária, em setembro. No entanto, apenas quatro dias antes da votação, veio a primeira mudança. Por causa das medidas restritivas da pandemia de Covid-19, a Secretaria Municipal de Saúde vetou a realização presencial. Nem mesmo o drive thru, que seria uma alternativa, foi liberado.

A eleição, então, foi adiada pela Comissão Eleitoral para 15 de dezembro, de forma virtual. Mas a mudança não agradou duas das três chapas, que reclamaram da desatualização do cadastro de sócios e também apontaram falhas na empresa contratada para operar a contagem dos votos.

No dia 11 de dezembro, outra reviravolta. O sufrágio foi suspenso e uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo foi convocada para dali a quatro dias. Os conselheiros, então, votaram e escolheram realizar a eleição em 29 de dezembro, pela internet. A outra opção era dia 20, em sistema de drive thru, desta vez aprovado pela prefeitura.

Como e até quando é possível fazer a atualização cadastral?

A atualização de dados pode ser feita na Central de Sócios até às 18h do dia 27 de dezembro ou também pela internet, em área exclusiva do site coxa-branca.

Confira aqui a lista de sócios que precisa atualizar os dados.

Quando a nova gestão assume o clube?

Quem vencer a eleição terá um grande desafio pela frente logo a partir de 30 de dezembro, quando a nova gestão toma posse. Na mesma data, a nova mesa do Conselho Deliberativo será eleita.

Quanto tempo o novo presidente ficará no cargo?

São três anos de mandato, no triênio compreendido entre 2021 e 2023.

Como será montado o novo Conselho Deliberativo?

O Coritiba adota um modelo de proporcionalidade para a montagem de seu Conselho. Ou seja, cada chapa elege um número proporcional ao de votos conquistados na eleição, com prioridade de entrada aos candidatos com mais tempo de vida associativa. Ao todo, o Deliberativo tem 160 vagas.

Há risco de o processo eleitoral ser judicializado?

Sim. Como a guerra política está acirrada no Coxa, não é possível descartar que as eleições sejam contestadas na Justiça. Os grupos têm ações prontas, inclusive, para tentar interromper o pleito, caso achem necessário.

Pessoas ligadas a Samir Namur, por exemplo, acreditam que o atual calendário eleitoral não segue o estatuto e que um novo edital deveria ter sido chamado. Desta forma, Samir poderia permanecer na presidência, baseado em leis da pandemia, até uma nova eleição em meados de março.

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