Presunção e incompetência eliminaram o Brasil na Copa. De novo
Quando começou a partida, ali pelos 15 minutos, pela experiência que adquiri em 60 anos acompanhando profissionalmente futebol, senti que a seleção brasileira não se achava em campo.
E poderia pagar caro pela presunção e incompetência que eliminaram o Brasil. De novo.
Tite não passa de uma repetição monocórdia do folclórico Felipão, que ganhou o penta graças ao talento dos jogadores e não pelo seu sistema tático de jogo.
Tite chegou às quartas de final sem perceber que Paquetá e Raphinha não serviam para jogar em uma seleção que se propunha chegar ao hexa.
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Sem esquecer, é claro, da inexplicável e inaceitável convocação do veteraníssimo ala direito Daniel Alves.
Com tantos caprichos e dançinhas no Catar, nos 15 minutos do primeiro tempo senti que a coisa poderia tomar outro rumo, em mão contrária a natural e óbvia vitória sobre o limitado time da Croácia.
Quando apareceu na tela, no final do primeiro tempo, que a posse de bola era rigorosamente 50% para cada seleção, imaginei que haveria a famosa sacudida no discurso do intervalo no vestiário. Nada aconteceu. Voltou o mesmo time com as mesmas carências.
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Empate sem gols e vamos para a prorrogação. Uma vergonha, em termos, para a seleção brasileira.
De favorito na partida passou a azarão, mas Neymar realizou a jogada de gênio que todos esperavam dele em uma Copa do Mundo e marcou o golaço salvador.
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Mas daí fraquejou o sistema defensivo desarrumado, novamente pela soberba e presunção dos craques milionários que se acham, mas com poucos neurônios, não conseguem dar alegria ao povo, o sofrido povo brasileiro, que se ilude com falsos profetas.
Vieram os pênaltis e a desgraça final.
Adeus, Catar.
Que venha a absurda Copa do Mundo na América do Norte, com 48 seleções, onde até as Ilhas Seychelles vão tentar uma vaga.
