Ascensão de rivais e má fase do Atlético ameaçam Weverton na seleção
Presente em todas as listas de convocação do técnico Tite, duas vezes titular, o goleiro Weverton, do Atlético, começa a sentir a pressão de jogar em um time em má fase – além da súbita melhora de concorrentes.
Nome dos mais cotados para figurar na lista da seleção brasileiro para a Copa 2018, o camisa 12 do Rubro-Negro vem sofrendo com o crescimento de rivais que jogam em times de peso (com grande visibilidade na mídia).
Não bastasse o momento crítico, com a falha grotesca contra o Santos, o campeão olímpico vê a crescente simpatia de Cláudio Taffarel, preparador de goleiros da CBF, por outros nomes – Cássio, do Corinthians, por exemplo, e Vanderlei, do Santos.
No caminho oposto do atleticano, o corintiano deixou a má fase de lado e é um dos grandes nomes do Timão no Brasileirão. Seu desempenho tem sido decisivo para o time paulista ser o líder do Brasileiro. Além disso, Tite gosta do arqueiro, seu pupilo no Corinthians campeão mundial (2012). Nesta segunda-feira (10), Taffarel foi até o CT do Corinthians para observar Cássio, que não sofre um gol faz seis rodadas. Uma visita que diz muito sobre a incerteza que a seleção brasileira tem para a posição.
Outro nome em evidência é Vanderlei, em grande fase. Nesta terça (11) foi ele quem recebeu a visita do campeão mundial de 94. “Vim para observá-lo. Justo que seja assim. Vem fazendo um bom campeonato, o Santos está em boa fase também, o que ajuda o goleiro. Queremos acompanhá-lo, para que tenhamos todos os dados dele na Seleção. Fica difícil ver só pela televisão”, disse Taffarel.
Apenas três vão para a Rússia, com nomes completamente em aberto.
Tite, que está há 12 meses à frente da seleção, convocou sete nomes para a posição: Alisson, Weverton, Ederson, Alex Muralha, Danilo Fernandes, Marcelo Grohe e Diego Alves. O Brasil volta a campo no fim de agosto para enfrentar o Equador em Porto Alegre. Dias depois, pega a Colômbia fora de casa – ambos os duelos são válidos pelas eliminatórias.
