Por que o Atlético terminou no topo da tabela e o Coritiba não?
Com times do mesmo nível, torcidas similares, receitas no futebol do mesmo porte, Atlético (6º colocado) e Coritiba (15º) traçaram caminhos opostos neste Brasileiro (veja a classificação). E um dado bem objetivo explica a diferença de rendimento da dupla Atletiba neste Nacional: a Arena da Baixada. No resto, certamente com vantagens irrisórias de um lado ou de outro, coxas e rubro-negros são parecidos.
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Dentro do seu estádio, o Atlético foi muito forte (84,2% de eficiência). Uma força que o Coritiba não consegue imprimir no Alto da Glória (59,6%), embora historicamente também seja forte no seu quintal.
A a atmosfera do Joaquim Américo é único no país, desde a remodelação da praça esportiva, nos anos 90. Nada se compara ao doping que a casa atleticana oferece ao time, com acústica perfeita, proximidade entre público e jogadores e, agora, grama sintética. É a simbiose perfeita.
Muitos podem contestar e dizer que a defesa do Furacão foi o trunfo essencial, o resto é para diminuir. Uma meia verdade.
Ao lado do Palmeiras, o Atlético teve o melhor setor defensivo do Brasileirão. Foram apenas 32 gols sofridos em 38 rodadas. Mas na Baixada (olha ela de novo), o time de Autuori tomou apenas seis bolas na rede. Como visitante, longe do seu reduto, foram 26. Só para reforçar, o Coxa levou 25 gols como forasteiro.
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