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Teto de R$ 200 mil, reforços caros e ineficientes… A folha salarial do Coritiba

Por
Fernando Rudnick
12/01/2021 01:13 - Atualizado: 29/09/2023 20:16
Teto de R$ 200 mil, reforços caros e ineficientes… A folha salarial do Coritiba
| Foto: Albari Rosa/Foto Digital/UmDois Esportes/Gazeta do Povo

Não é somente por causa das dificuldades financeiras que o Coritiba ocupa o último lugar do Brasileirão – e caminha a passos largos para o segundo rebaixamento em pouco mais de três anos. O UmDois Esportes teve acesso à planilha da folha salarial coxa-branca na temporada e, ao analisar a distribuição do dinheiro, algumas situações ajudam a entender o cenário atual.

Ao fim da gestão do presidente Samir Namur, em 29 de dezembro de 2020, o plantel e comissão técnica custava cerca de R$ 3,5 milhões mensais, contabilizando vencimentos em carteira e também de direitos de imagem.

O valor é pequeno em comparação com alguns rivais da Série A como Flamengo, Grêmio e Palmeiras, por exemplo, e posiciona o Alviverde entre as cinco menores folhas salariais do campeonato. Só que as apostas em jogadores com salários altos não trouxeram resultados em campo.

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Um exemplo claro são os reforços contratados ao longo do Brasileirão. Cerutti, Hugo Moura, Lucumí, Jonathan, Maílton, Mattheus Oliveira, Neilton, Osman, Ramón Martínez, Ricardo Oliveira, Rodrigo Muniz (que já deixou o Coxa) e Sarrafiore representam aproximadamente R$ 1 milhão na folha salarial. Em campo, juntos, os 12 nomes anotaram apenas três gols e deram duas assistências.

Por outro lado, os 11 atletas que mais entraram em campo pelo Coxa no campeonato recebem, na somatória, R$ 920 mil. O salário médio é de R$ 83,6 mil.

Teto da folha salarial do Coritiba é de R$ 200 mil

Ao todo, o plantel alviverde chegou a ter 15 jogadores com vencimentos na casa de três dígitos – quatro deles já deixaram o clube. Outros quatro nomes recebem o teto salarial pago no Alto da Glória: R$ 200 mil.

Também há outros aspectos "curiosos" na folha salarial. O clube chegou a desembolsar R$ 71 mil por mês em auxílio moradia para atletas. Com custos de intermediação, por outro lado, pagou cerca de R$ 200 mil no ano.

Com a iminente queda à Série B, a nova gestão terá de enxugar drasticamente a folha. Fora da elite, o clube perde a principal fonte de renda, as cotas de TV aberta e fechada, ou seja: vai precisar fazer mais com menos para buscar o acesso imediato.

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