A dupla Atletiba tenta superar-se mesmo com seus deficientes elencos
Passados os três primeiros meses do ano com as disputas dos anacrônicos campeonatos
estaduais, a temporada do futebol brasileiro começou para valer. Destacando que o Coritiba
conseguiu realizar o prodígio de ser eliminado da Copa do Brasil e das finais do Campeonato
Paranaense antes da hora.
Agora a dupla Atletiba tenta superar-se mesmo com seus deficientes elencos. Tarefa árdua
para Cuca e Guto Ferreira, se bem que a tarefa do treinador coxa-branca é menos complicada:
apenas devolver o time à Série A do Brasileirão.
Diante de todos os equívocos cometidos pelos gestores na formação do elenco no ano
passado, Guto Ferreira teve que juntar os cacos do que restou para tentar oferecer um mínimo
de equilíbrio tático-técnico a equipe. Ele sabe que o desafio é grande e tem procurado explicar
tudo muito direitinho, jogo após jogo, para que não haja mal entendimento entre os
torcedores.
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E a nova formação do Coxa assustou com baixa produção no primeiro tempo da partida com a Ponte Preta, mas no intervalo a voz do vestiário foi ouvida e os jogadores retornaram melhor
distribuídos em campo, apresentando ritmo intenso que ajudou a empatar o jogo e por pouco
não virar o placar.
Diretoria do Athletico também errou no planejamento do elenco
Com um planejamento mal formulado para o ano do Centenário a diretoria do Athletico
também cometeu erros na elaboração do grupo de jogadores, tanto que alguns recentemente
contratados já foram afastados pelo técnico Cuca e outros demonstram condições técnicas
limitadas para atender às necessidades.
Apesar do alto investimento realizado na formação do elenco para esta temporada, Cuca tem usado todo o seu conhecimento e experiência para tentar oferecer espírito de time competidor.
Disputando três competições paralelamente, o atual elenco demonstra fragilidade para
suportar a carga em alto nível, daí a preocupação de Cuca que chegou a admitir a possibilidade
de privilegiar a Copa Sul-Americana que, tecnicamente, exige menos poder de fogo do que
tentar os títulos na Copa do Brasil e no Brasileirão.
A maior esperança do torcedor atleticano é a de que o fator Arena continue pesando a favor,
já que nas partidas como visitante o grau de exigência é outro e isso ficou bem demonstrado
na decepcionante atuação frente ao Grêmio, em Porto Alegre.
