Urgente! Brasil estreia bem e com uma certeza: pior que a seleção masculina não vai ser
Meus amigos, aqui Lombardo Gomes, seu ex-narrador em atividade. O único jornalista esportivo que ainda não dançou no Tik Tok. Mais de 50 credenciais negadas em eventos esportivos ao redor dos cinco continentes.
Veja, meu estabanado leitor, como são as coisas. Há pontos positivos na pornográfica decadência do futebol brasileiro. Cinco Copas do Mundo (2006, 2010, 2014, 2018 e 2022), cinco eliminações da seleção masculina para conjuntos europeus, quatro jornadas em que não pegamos nem uma semifinalzinha sequer.
publicidade
E quando alcançamos a semifinal, no torneio disputado no nosso quintal, em nosso bairro, na nossa área, na nossa quebrada, há quase uma década, foi aquilo lá que você lembra bem. Simplesmente: o maior vexame esportivo desde os tempos em que os dinossauros dominavam o planeta.
Assim, diante de semelhante esculhambação, ao menos somos poupados dos comentários daquele seu amigo perna-de-pau durante a Copa do Mundo feminina: "ah, isso eu faria", "ah, qualquer timinho é melhor do que essas mulheres", ou, também, "no futebol masculino isso não acontece". Acontece sim, e como!
Portanto, sem pressão alguma, a seleção brasileira estreou no Mundial na Austrália e Nova Zelândia papando a seleção do Panamá, com todo o respeito, com triunfo, ao natural, sem suar a jaqueta, por 4 a 0. Vitória tranquila e uma certeza: qualquer que seja o futuro do escrete, pior que os homens não vai ser.
É pique de jornada.
publicidade
publicidade