Real Madrid: nada de novo, tudo de moderno. É campeão
Afinal, o que é o futebol moderno?
É aquele pregado por Guardiola e Klopp, em que todas não há função definitiva porque todas são alternadas para ocupar espaços à procura do caminho do gol, ou é aquele que é rústico e hostil por ser marcado, que é conservador por parecer defensivo e usar o contra-ataque, como é o orientado por Carlos Ancelotti?
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No subúrbio de Paris, perto da Basílica de Saint Denis, onde se coroavam as rainhas da França (os reis eram em Reims), o mundo viu o Real Madrid ganhar o seu 14º troféu da Copa dos Campeões e continuar com a coroa de melhor do mundo. O gol de Vinicius Junior o fez campeão da Liga dos Campões, sobre o Liverpool, 1x0.
O conservadorismo do jogo de cautela pela proteção da defesa e do ganho da bola pela marcação, tendo como corolário o gol no contra-ataque, torna inexato o modernismo pregado pelos novos filósofos do futebol: linhas avançadas, marcação alta para tomada da bola no campo adversário, funções temporárias para ocupação de espaços, tudo está se tornando uma utopia do futebol.
O futebol moderno é ganhar.
