MM elimina intermediários
Marcos Malucelli assumiu publicamente ontem algo que todos os torcedores atleticanos já lhe atribuíam há algum tempo: a responsabilidade pelo futebol.
Em carta publicada esta manhã (27/9) no site oficial do clube, conforme a reportagem da Gazeta do Povo antecipou hoje (27/9), o dirigente escreveu com todas as letras que não haverá mais intermediários entre ele e o departamento de futebol.
Na prática e na teoria do futebol brasileiro, um presidente não tem o direito de terceirizar o futebol. Malucelli jamais fez isso. Nenhum “preposto” tinha carta branca.
A manifestação pública de que a partir de agora será o “responsável direto” pela turma da bola soa, na verdade, como um fato novo para acalmar os rubro-negros. Apenas isso.
Tudo bem, MM acredita no seu feeling. O dirigente cita 2008 como exemplo. Na ocasião, comandou a arrancada do clube para fugir do rebaixamento. Mais perto dos boleiros, o mandatário rubro-negro terá o parecer e a decisão. O primeiro – talvez com análise equivocada — sempre vinha dos tais intermediários, como Alfredo Ibiapina.
Antes, ele seria o culpado por um eventual rebaixamento. Agora, será o culpado por um eventual rebaixamento. Nada mudou.
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Assim mesmo, boa sorte!
Principais trechos da carta de MM
De um clube entregue à sua própria sorte em setembro de 2008, desacreditado e em precário estado financeiro, conseguimos superar todas as adversidades e mantivemos o Atlético na Primeira Divisão (…).
(…) A partir de hoje o comando do futebol do CAP passa integralmente, sem intermediários, para as minhas mãos (…)
(…) Sei o que é preciso ser feito e farei. Como já o fiz em 2008. Não falharei com os atleticanos, mas principalmente, não falharei comigo (…)
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(…) Tenho muito do que me orgulhar do que fiz à frente do CAP nos últimos três anos. Categoria de base vencedora, estrutura e finanças impecáveis, tudo isto em um percurso ético e democrático, abrindo o clube – sem dono! — para que os atleticanos o conheçam. Mas sei que de nada isso adiantará se não cumprir a meta mínima de manter o CAP na Primeira Divisão (…)