Barbieri mexeu e remexeu no fraco time do Athletico e foi vaiado no final

Mais uma vez, o Athletico decepcionou a sua torcida, que compareceu em bom número para apoiar a equipe no jogo com o Brusque, em Joinville, pela Copa do Brasil. Mais uma vez, o técnico Maurício Barbieri mexeu e remexeu no fraco time do Athletico e foi vaiado no final.

Continuo entendendo que o treinador tem lá as suas limitações, mas ele faz o que pode com o frágil elenco reunido pela diretoria do clube para esta temporada. Tanto é verdade que ele também não gostou do que viu na derrota para o Novo Horizontino, processou as alterações necessárias e, mesmo assim, os jogadores não corresponderam em campo.

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Tudo porque os alas são tecnicamente limitados, o meio de campo não cria nada, apesar da boa atuação individual do experiente Patrick, especialmente quando trabalhou mais pelo lado esquerdo. Mas Patrick não pode fazer milagres se o jovem Zapelli continua dispersivo e muito abaixo da expectativa. No ataque, Peixoto e Tevis foram os destaques, mas insuficientes para chegar ao gol.

O empate de zero a zero foi frustrante, especialmente se levarmos em consideração a categoria técnica o adversário, que disputa a série C nacional, mas a classificação pode se confirmar na partida de volta, na Arena da Baixada, desde que os jogadores se empenhem um pouco mais em respeito a fiel torcida atleticana.

Operário e Vasco também empataram pela Copa do Brasil

Operário empatou com o Vasco. Foto: João Vitor Rezende Borba/AGIF/Icon Sport

Em Ponta Grossa, outro empate, só que em jogo disputado com tenacidade por Operário e Vasco.

Melhor estruturado em campo, o time carioca foi superior no primeiro tempo e chegou à marcação do gol após falha do ala esquerdo operariano Gabriel Feliciano no início do contra-ataque. A bola sobrou para Nuno Moreira, que acertou a meta em chute longo bem colocado, sem chance ao goleiro Elias.

Na etapa complementar, Bruno Pivetti corrigiu alguns posicionamentos, o Fantasma passou a pressionar, mas invariavelmente insistindo com bolas cruzadas sobre a grande área adversária. Em uma das poucas bolas trabalhadas com esmero, Boschilia acertou um chute longo para empatar a partida.

O resultado foi justo pelo futebol apresentado.