A Comissão Eleitoral do Paraná promoveu, nesta quinta-feira (5), um debate entre as chapas que concorrem às eleições do Conselho Gestor para o triênio 2021-2024. O pleito será na próxima segunda-feira (9), das 10h às 20h, de forma presencial, na sede social da Kennedy.
De forma virtual, transmitida on-line para os torcedores pelo canal oficial do clube no YouTube, as chapas 1-“Resgate do Orgulho Paranista”, “2-Transparência e Responsabilidade” e “3- Paraná é futebol” se apresentaram, explanaram suas propostas e responderam perguntas enviadas por torcedores, sócios, conselheiros e imprensa.
Durante muitas vezes, falhas com microfones, que eram desligados, problemas de conexão, interferência sonora e até perguntas repetidas atrasaram um pouco o debate, que durou pouco mais de três horas, com dez minutos de intervalo, e foi dividido em oito blocos.
Questões sobre gestão do clube, torcida, patrimônios, outros esportes, categorias de base, parceria com a FDA, entre outras, foram respondidas.
Pela chapa Resgate do Orgulho Paranista, o candidato a 1º vice-presidente, Darkles Guimarães de Oliveira, foi quem mais se pronunciou. Já pela Transparência e Responsabilidade, o candidato à presidência Rubens Ferreira Silva foi o porta-voz das respostas. Por fim, o grupo Paraná é futebol foi representado principalmente pelo candidato à presidência Ioanes Capnoulas e pelo membro Christian Knaut.
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O debate teve muitas provocações, principalmente, no momento em que as perguntas foram feitas entre as chapas. Todos fizeram perguntas para os demais, responderam e tiveram direitos a réplica e tréplica a cada questionamento. As farpas trocadas – em especial entre as chapas 1 e 2 – envolveram questões pessoais dos integrantes, atuações passadas dentro do clube e os projetos.
“Está bem claro a nossa proposta e a diferença entre as chapas. Precisamos revolucionar esse clube. Estávamos quietos na nossa casa, mas, através de um projeto, de parceiros, nós trouxemos essa nova proposta ao clube. Uma proposta viável. Já estivemos com a prefeitura, com um líder do governo, para viabilizar. É um projeto para o futuro do Paraná, para nunca mais ficarmos dependentes, nem cairmos para 3ª, 4ª divisão e não termos um real para cortar grama. E, por favor, adversários hoje, não fiquem com ciúmes do nosso projeto. Somos a única e verdadeira oposição. Fala-se tanto em administração, mas, daqui a pouco, nós vamos administrar o quê?”, declarou Darkles Guimarães sobre o projeto da “nova Vila Capanema”.
“Eu vi todo esse projeto, apresentado pelo Naor Malaquias, em uma sexta-feira, antes de vocês fecharem a chapa. Eu sei tudo. Que é um projeto de 2014. Depois, ainda falando que não queria fazer parte da chapa, ele me disse: ‘Rubens, esse é projeto dos nossos sonhos’. Legal, se eu ganhar, vamos fazer o que vocês querem, vamos correr atrás. Mas, quem planeja tem futuro. Vocês estão iludindo as pessoas, com um projeto muito bem elaborado de 2014, pelo Fiuza, mas isso aqui é um castelo de cartas”, respondeu Rubens Ferreira.
Ioanes Capnoulas finalizou o debate com suas considerações finais. “Eu me pergunto se um debate realmente funciona para esclarecimento dos torcedores. Enquanto a chapa 1 e 2 ficam se atacando, nós viemos propor, apresentar o nosso plano. Temos condições de gerir o Paraná. Para isso, o torcedor tem que parar para pensar o que realmente quer. Nosso intuito é principalmente investir no futebol. O futebol sendo resgatado, ele vai resgatar o clube todo”.
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Apresentações e principal ponto da campanha
O candidato da chapa 1, Erivelton Silveira, defendeu a principal proposta de viabilizar uma nova Vila Capanema, com um projeto autossustentável. “Queremos implantar a potencialização da Kennedy, em um projeto grandioso, que é geração de receita para o nosso clube. E que a gente tenha em definitivo, para dar fôlego operacional na administração do clube e do futebol. A nova Vila não é maquete, é um projeto de negócios”, afirmou.
Já Rubens Ferreira, da chapa 2, defendeu sua posição sobre dar “um choque de gestão” no clube. “Temos dois pilares da governança corporativa, a Transparência e Responsabilidade. Precisamos de dar um choque de gestão, no modelo e no sistema. Queremos mitigar os erros do passado”, resumiu.
A chapa 3, representada pelo membro Christian Knaut, declarou que as propostas serão baseadas em três pilares principais. “Temos nosso plano de trabalho baseado em três pilares: a gestão, o financeiro e a torcida. Esses três pilares tem uma grande diferenciação pela situação do Paraná. A gente diferencia o que é um plano de ação e o que é um plano emergencial, de imediatismo. A questão da gestão passa pela profissionalização de todas as áreas”, declarou.
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