Opinião

“A volta dos que não foram”: o Coritiba vira brinquedo

Eleição do Coritiba

A eleição do Coritiba começou com tentativa de chapa única, passou pela campanha e agora virou guerra.

Terminamos a segunda-feira (14) com a informação de que Samir Namur iria se licenciar da presidência do Coritiba. A explicação, segundo ele, era para manter a lisura da eleição marcada, enfim, para o dia 29 de dezembro. Mas chegamos na metade da terça-feira (15) com o cartola mudando de ideia, “por causa do apelo do G5”, e seguindo no cargo até o pleito – e, claro, lutando pela reeleição.

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E tudo encarado como se fosse a coisa mais normal. O Coritiba virou brinquedo na mão dos que detém o poder – e também nos que pretender deter esse poder. Num momento delicadíssimo, quando o futuro do clube está em jogo por conta do risco de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, pessoas que se julgam maiores que a instituição fazem o que bem entendem.

Em vez de lutarem por um processo sucessório rápido e factível, todos querem puxar a brasa para a própria sardinha. E já se fala em não aceitar um resultado, jogando a briga para a Justiça. No futebol, no novo técnico, na necessidade de ajustes para escapar da degola, nada se fala. Se alguém criticar, nossa, os defensores de redes sociais partem para o ataque. E o Coritiba? Fica abandonado por quem deveria cuidar do clube.

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