Torcedores estão muito preocupados com as péssimas campanhas de Athletico e Coritiba
Athletico e Coritiba viveram momentos diferentes nos últimos anos. Enquanto o Coxa exercitou repetitivo processo de sobe e desce no Campeonato Brasileiro, esteve ausente das fases mais importantes da Copa do Brasil e não frequentou os torneios continentais, o Furacão destacou-se como uma novidade no cenário do futebol sul-americano.
Com más gestões, acumulando dívidas e sem perspectivas para o futuro, só restou ao Coritiba optar pela transformação em SAF — Sociedade Anônima do Futebol —, algo que ainda está em fase de implantação, melhor entendimento e adaptação no misto de investimento financeiro com a imponderabilidade do futebol.
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Ou, por outra, nem os executivos da SAF tiveram tempo de aprender, efetivamente, como se concilia os interesses econômicos dos investidores com o emocionante mundo da bola, e muito menos os profissionais do futebol — CEOs, diretores, supervisores, treinadores, etc —conseguiram entregar o resultado esperado.
Praticamente todas as SAFs brasileiras estão em fase inicial, com os erros e equívocos comuns em qualquer tipo de negócio novo. Mas os torcedores que vibram e sofrem com o time, frequentam os estádios e se associam aos clubes, querem saber de bons resultados e, quando eles não veem, a chiadeira é generalizada.
No caso específico do Coritiba, os gestores patinam desde o começo e o atual técnico, Mozart, um ídolo da torcida, sofre profundo desgaste com os maus resultados nesta temporada. Afinal, a equipe fracassou no Campeonato Paranaense, na Copa do Brasil e cumpre campanha medíocre na Série B.
No caso do Athletico, o que se observa é a grande surpresa da torcida com a queda vertical do padrão técnico do time que, nos últimos sete anos, foi várias vezes campeão estadual, bicampeão sul-americano, campeão e vice da Copa do Brasil, finalista da Libertadores da América e com diversos jogadores convocados para a seleção brasileira.
De repente, parou tudo, culminando com o humilhante rebaixamento para a Série B no ano do centenário do clube.
Tornou-se uma caricatura de time de futebol que não consegue ganhar jogos nem dentro da Arena da Baixada onde, tradicionalmente, era quase imbatível e, por isso mesmo, temido pelos adversários.
Por isso tudo, os torcedores estão muito preocupados com a péssima campanha da dupla Atletiba na pobre Série B.
Assista ao episódio completo do Carneiro & Mafuz #74:
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...
