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Carneiro Neto
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Desespero atleticano

Por
Esportes Gazeta do Povo
24/07/2017 00:25 - Atualizado: 27/09/2023 19:41
Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Agravou-se consideravelmente a posição do Atlético após nova derrota na Arena da Baixada.

O time teve maior volume de jogo, concluiu mais vezes, entretanto foi desorganizado e sem precisão nas finalizações diante da Ponte Preta, na Arena. No desespero atleticano, os jogadores abusaram do chamado “chuveirinho” consagrando os zagueiros adversários e, sobretudo, o goleiro Aranha.

A Ponte Preta, como todo time pequeno, aceitou o domínio territorial, encolheu-se e foi feliz em dois contra golpes: no primeiro gol, falha do zagueiro Thiago Heleno e, no segundo, através de uma penalidade máxima infantilmente cometida por Eduardo da Silva.

Com diversos jogadores meia-sola no elenco, a simples presença de Felipe Gedoz, mesmo que apenas durante alguns minutos na etapa final, quase fez a diferença pela sua qualidade técnica individual.

O treinador Fabiano Soares foi chamado de “burro” pela torcida em sua segunda partida ao substituir Nikão.

Lance bobo

Observando o experiente professor Róbson Gomes a beira do gramado orientando o time do Coritiba sob os olhares atentos de Marcelo Oliveira, em cabine no plano superior do Estádio Luso-Brasileiro, na derrota por 2 a 0 para o Flamengo, conclui, mais uma vez, que a influência do treinador durante uma partida de futebol é no máximo 30%.

Essa é uma discussão antiga, pois o trabalho do comandante é muito mais importante durante a semana, tanto na definição do time como na opção tática e na preparação psicológica do grupo. Quando a bola começa a rolar são os jogadores que decidem a parada. Para o bem ou para o mal.

O Coxa realizava uma atuação bastante razoável, dentro das possibilidades do atual elenco, e estava sabendo tirar proveito da ansiedade e da desarrumação coletiva da equipe do Flamengo.

O empate não seria mal resultado até que em lance bobo o zagueiro Márcio cometeu pênalti absolutamente desnecessário sobre Vinicius Junior. Bastava cercar a revelação contratada pelo Real Madrid, pois o único caminho seria a linha de fundo sem maiores conseqüências naquela altura do jogo.

Everton Ribeiro, o melhor jogador em campo, cobrou com classe e assegurou o sofrido triunfo carioca.

Dá-lhe, Lisca

Ninguém recebe o apelido de Lisca Doido de graça.

A diretoria do Paraná deve saber onde se meteu e provavelmente aposta alto na inspiração e transpiração do novo técnico para recuperar a campanha tricolor na série B.

O empate com o Luverdense não foi resultado satisfatório, mesmo fora de casa, e o Paraná vê-se desafiado a dar uma resposta positiva nas duas partidas que fará diante da sua torcida.

Santa Cruz e CRB são adversários que podem ser encarados com o mesmo grau do último confronto na Vila Capanema, o Brasil de Pelotas. Ou, por outra, o Paraná precisa, definitivamente, liquidar as faturas como mandante para manter acesa a chama da esperança no campeonato.

Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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