Santos fica no Athletico: como imortal
Santos foi embora da Baixada para jogar pelo Flamengo. De imediato, deixa os atleticanos sem goleiro e, pela eternidade, deixa-os com uma dívida de gratidão. A história recente do Athletico começa e fica um bom tempo em Santos. Quando o alcança, obriga-se a lhe fazer reverências como goleiro e como homem exemplar, honrado e humilde.
Se não fosse Santos, não haveria o bicampeonato da Sul-Americana (2018). O seu jogo contra o Junior Barranquilla, na Baixada, no primeiro título continental, nem a morte é capaz de apagar da memória. Se não fosse Santos, não haveria o título da Copa do Brasil (2019). O seu jogo na semifinal, na Baixada, contra o Grêmio (2x0 e pênaltis) foi uma obra só para um imortal como Caju.
Santos pensa que foi embora do Athletico. Engana-se. A sua influência na vida do Furacão foi tão forte, as suas defesas estão cravadas com tanta profundidade no coração dos atleticanos, que a sua figura está eternizada nas metas da Baixada.
Santos foi tão grande no Athletico que para se tornar imortal não precisou morrer. Foi para o panteão onde Caju, Jackson, Sicupira e Alex Mineiro estavam o esperando.
