Não há vida para o Coritiba fora do Couto Pereira
Em Goiânia, Atletico-GO 2 x 0 Coritiba.
Afastado do ambiente de pressão e de emoção do Couto Pereira, o Coritiba é um desastre. Essa derrota seria absolutamente natural, porque em um jogo de sofríveis, qualquer solução está dentro da lógica. No entanto, não foi pela lógica. O fracasso foi resultado dos seus próprios erros.
Todos os coxas saíram em má situação do jogo: o técnico e os jogadores. Gustavo Morinigo porque, quando o time não tem a influência de arquibancada, insiste em um jogo defensivo, à espera de uma bola casual para velocidade Igor Paixão ou para a cabeça de Gamalho.
Os jogadores, em especial os veteranos Henrique, Willians Faria, Castán, Robinho e Gamalho, que não adotam nenhuma iniciativa para criar dentro de campou elemento que diminua o risco ao qual o sistema expõe o time.
A maior prova dessa falta de comprometimento foi a etapa inicial. Enquanto o Coxa criou uma única chance, que Igor Paixão perdeu, o Atletico-GO desde o primeiro minuto começou jogando pelos lados, ou fazendo tabelas com Airton, Jorginho e Rato pelo meio, amassando o time paranaense. Era natural que o time goianiense alcançasse o gol, o que ocorreu aos 46 minutos de jogo para Jorginho, pelo meio da defesa, 1x0.
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Se alguma providência foi adotada no intervalo, não se viu. O Coritiba embora avançasse, o fez sem calibre. Quando o time não tem preparo para atacar, o faz adotando a velha convenção da bola cruzada.
Não demorou muito para o Atlético-GO recuperar o domínio. Jogando pela direita com Hayner em cima de Egidio, fez o que quis com a defesa coxa. Desorganizado para atacar, obrigou Henrique a derrubar Airton, sendo expulso.
Aos 44 minutos da etapa final, Airton entrou driblando na área e venceu Muralha com uma bola cruzada, 2x0. A bagunça tática tirou Castán da área para cometer falta e ser expulso.
O Coxa saiu com a derrota e com a definitivamente lição de que, por enquanto, não há vida fora do Couto Pereira.
