Uma coisa ninguém pode negar: o poder do Athletico de provocar manchetes é inesgotável.

Agora mesmo, no dia em que anunciou a contratação do técnico Odair Hellmann, é tornado público o fato de que o Dr. Aguinado Coelho de Farias é acusado de uma série de crimes no exercício da presidência do Conselho Regional de Odontologia do Paraná. Entre outros crimes, Aguinaldo teria abocanhado R$ 1,1 milhão só de “ajudas de custo” e “diárias”. Coisa de louco.

Há quem pergunte, o que uma coisa tem que ver com a outra? Tem tudo, pois é tudo associado ao Furacão. A causa de pedir da acusação criminal associa várias vezes o Dr. Aguinaldo ao Athletico, por ser presidente do seu Conselho Deliberativo. Embora não se possa fazer um juízo de valor sobre o mérito da acusação, a verdade que é que o fato noticiado é verdadeiro, o que torna duvidosa a legitimidade moral do Dr. Aguinaldo para comandar os conselheiros do Athletico.

Qualquer ato que pratique no exercício do cargo terá que ser controvertido. Não é razoável, com essa carga de acusações públicas, que Aguinaldo continue exercendo o poder estatutário de convocar e comandar reuniões que discutem projetos e decisões milionárias como as do Furacão.

Aconselho a ele a pegar a BR e ir embora, como dizem lá na Paraíba.

A acusação contra o dr. Aguinaldo acabando ofuscando a chegada do treinador Odair Hellmann. Confesso que não me comovi com a contratação. Lá em Porto Alegre, Hellmann já foi chamado de Celso Roth em nova embalagem.

A única diferença é que é tratado como um professor de ideias modernas, mas que acabam na sequência sendo as da velha escola gaúcha da retranca, da marcação individual e do gol por acaso, da qual Felipão é juiz e também bedel. Se fosse da escola gaúcha de Ênio Andrade, Paulo Cezar Carpegiani, Mano Menezes e Otacílio Gonçalves, seria certo que o Athletico iria voltar ao Brasileirão.

E Hellmann chega para praticar o milagre de fazer jogar essa “obra” de autoria de Petraglia, que tem Habraão, Léo Pelé, Luiz Fernando, Renan Peixoto, Palácios, Dudu e o escambau. E milagre não custa barato. A comissão técnica de Hellman cobra de R$500 mil para cima. É o preço que o Athletico tem que pagar pela irresponsabilidade de Petraglia adotar a tese de que “todos os técnicos são iguais”.

Com Mauricio Barbieri, por ser barato, perdeu cinco meses de trabalho, perdeu o Estadual, está em 13º lugar na Segundona, e terá que gastar com alguns reforços.

E, assim, com um fato policial aqui, e outro esportivo ali, e o estádio dos Coxas colocando a torcida em risco, segue o enterro.

Só está bom para o Dr. Hélio Cury Filho. Presidente da Federação Paranaense de Futebol passará o final de semana em hotel cinco estrelas na Barra da Tijuca, vai votar no inusitado Samir Xaud e garantir o mensalão de R$ 220 mil, como “ajuda de custo” para a entidade.

E, assim, segue o enterro, diria veterano repórter Remi Tissot.

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