Já tinha cansado de ver o Athletico quebrar a bola, em Joinville, contra o Brusque, pela Copa do Brasil (0x0) quando em uma faixa estendida no alambrado estava escrito: “Os Pulhas”.

É a forma irônica que um grupo de atleticanos imprime para ironizar um dos adjetivos mais ofensivos usados pelo presidente Mário Celso Petraglia para tratar a torcida. Fui saber, há tempo que “Os Pulhas” andam praticando essa ironia. Genial.

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Se eu fosse mais jovem, convidaria a minha turma para seguir o exemplo dos “Os Pulhas”. Mas, ao invés de usar a ironia, seria rebelde e iria direto ao ponto, gravando na faixa: os Otários, sem aspas.

Pagar para ver esse Athletico de Mauricio Barbieri que Petraglia formou para despertar o atleticanismo, significa ser otário, em todos os sentidos.

Não importa o significado que seja dado, pois ingênuo, tolo e bobo são expressões que podem identificar o atleticano que paga a mensalidade, lota a Baixada e interrompe o tráfego da BR-376, para ver Raul, Habraão, Fernando, Falcão, Luiz Fernando, Isaac, Patrick, Giuliano, dirigidos por Barbieri. Esse Furacão maltrata, ofende, humilha, despreza o seu torcedor.

Nem nos piores dias da história do Athletico, formou-se um time como esse que Petraglia formou. Medíocre torna-se um adjetivo ameno, o que impede encontrar outro para se fazer um juízo sobre ele.

Parte da faixa “Os Pulhas” da torcida do Athletico. Foto: Beno Küster/AGIF/Icon Sport.

Carneiro & Mafuz #74

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