Athletico e Maringá fazem uma final inédita do Campeonato Paranaense. Segundo maior campeão estadual, o Furacão vai em busca da sua 28ª taça diante de um time que nunca levantou o troféu.
Com apenas 13 anos, o Dogão foi finalista em 2014 – logo em seu primeiro ano na elite -, mas perdeu aquela decisão nos pênaltis para o Londrina, e em 2022 contra o Coritiba, também ficando com o vice-campeonato. O time da Cidade Canção sonha com a taça inédita para se estabelecer entre as principais forças do Estado. No entanto, a missão não será fácil.
No histórico do confronto, o Athletico leva ampla vantagem. São oito vitórias rubro-negras, com três empates e apenas uma vitória do Maringá, sendo 22 gols marcados pelo Furacão e apenas sete do Dogão.
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O primeiro jogo da final será neste sábado (30), às 17h, no Willie Davids, em Maringá. A volta acontece na Ligga Arena no próximo sábado (6), também às 17h, em Curitiba.
Relembre alguns jogos entre Athletico x Maringá
Primeiro confronto: Athletico sub-23 sob comando de Petković
O primeiro duelo entre os times aconteceu pela primeira fase do Paranaense de 2014. O Furacão jogava com seu elenco sub-23 e tinha o sérvio Dejan Petković no comando. No extinto Estádio Janguito Malucelli, o Furacão venceu por 2 a 1 com gols de Nathan e Harrison.
O Furacão ainda tinha nomes como Rodolfo, Sidcley, Otávio, Hernani, Marcos Guilherme e Crislan. Cristiano marcou o gol do Dogão, que era comandado por Claudemir Sturion.
Única vitória do Maringá da história do confronto
No ano seguinte, também pela primeira fase, aconteceu a primeira vitória do Dogão. Com alguns remanescentes da temporada anterior e ainda sob o comando de Sturion, o time do interior venceu de virada por 2 a 1, em plena Ligga Arena.
Cléo marcou de pênalti no começo do jogo, mas Edinho e Marcelo Xavier viraram. O Furacão tinha no gol Weverton e era comandado por Claudinei Oliveira.
Time de Tiago Nunes vence com gol de brasileiro naturalizado austríaco
Em 2018, o time campeão comandado por Tiago Nunes venceu os maringaenses por 2 a 1. A curiosidade é que o Furacão venceu com o gol do brasileiro naturalizado austríaco Felipe Dorta, no segundo tempo. O volante Deivid abriu o placar no primeiro tempo, e Bruno Batata fez o do Maringá.
Maior goleada do confronto: Athletico 5×0 Maringá
No mesmo ano, as equipes se reencontraram na semifinal. Em jogo único, o Furacão aplicou 5 a 0 dentro de casa, com gols de Renan Lodi, Éderson (duas vezes) e Marcinho (duas vezes). O Maringá era comandado por Fernando Marchiori e tinha, por exemplo, o zagueiro Alex Fraga no time.
Melhor resultado no Willie Davids: Maringá 0x4 Athletico em 2019
Como citado, o Athletico nunca perdeu para o Maringá como visitante. Mas o melhor resultado aconteceu em 2019. Com o time aspirantes, sob o comando de Rafael Guanaes, o Furacão venceu o Maringá de Antonio Picoli por 4 a 0. Júnior Prego (contra), Bérgson (duas vezes) e Matheus Anjos balançaram as redes em jogo válido pela Taça Dirceu Krüger.
Três confrontos em 2023 e três vitórias rubro-negras
2023 foi o ano com maior número de confrontos entre Athletico e Maringá. Os times se encontraram três vezes (um jogo pela primeira fase e dois pelas semifinais) e foram três vitórias do Rubro-Negro, que se sagraria campeão invicto com Paulo Turra.
No primeiro duelo, 1 a 0 e gol do lateral Khellven. Este jogo foi marcado como o primeiro com apenas mulheres e crianças nas arquibancadas, por conta de uma punição do clube. Nas semifinais, o Furacão venceu em Maringá por 2 a 0, com gols de Erick e Alex Santana, e em Curitiba por 1 a 0, com Christian balançando as redes na reta final.
Último embate: 1 a 1 na Ligga Arena pela primeira fase
Em um jogo equilibrado e bastante pegado, os times ficaram no 1 a 1 no primeiro jogo da temporada na Ligga Arena, válido pela terceira rodada do Estadual. O duelo também teve público restrito com apenas mulheres, crianças e pessoas com deficiência.
O Furacão ainda tinha Juan Carlos Osorio no comando. Serginho, para o Maringá, e Mateo Gamarra, para o Athletico, foram os autores dos gols. O jogo também ficou marcado por erros polêmicos da arbitragem.
