Entrevista

Vice da Fúria Independente lamenta postura da Polícia Militar e detalha caso

Membros da Fúria Independente em frente ao Hospital do Trabalhador.

Desde o último sábado, membros da torcida Fúria Independente, do Paraná Clube, fizeram uma vigília em frente ao Hospital do Trabalhador, em Curitiba, na esperança para que o presidente da organizada, Mauro Urbim, sobrevivesse, após ter sido pisoteado por um cavalo da Polícia Militar, nos arredores da Vila Capanema, durante o jogo contra o FC Cascavel.

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No entanto, o presidente da organizada acabou tendo a sua morte confirmada na noite desta segunda-feira.

Em entrevista ao UmDois Esportes, o vice-presidente da torcida, Ewerton “Neguinho”, detalhou o caso ocorrido no fim de semana.

“Ficamos sabendo que uma torcida rival iria colocar fogo em uma faixa nossa localizada na Rua Engenheiros Rebouças. A diretoria foi lá, não tinha 80 pessoas e não tinha invasão do setor de visitantes como a polícia falou. Não temos nada contra a torcida do Cascavel. Nosso objetivo era fazer a festa, levar o clube para as oitavas”, disse o torcedor.

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Foto: Átila Alberti/UmDois Esportes.

“O presidente foi conversar com a viatura no viaduto, pediu para a polícia ficar atenta, quando estávamos voltando, a cavalaria não quis nem saber e já vieram pra cima. Ele tropeçou, bateu a cabeça e acabou sendo pisoteado por um cavalo da PM”, completou Neguinho, que disparou contra a postura da polícia.

“Foi um ato covarde, um total despreparo da polícia. Não foi acidente. Poderia ter sido controlado”, afirmou.

Em nota divulgada no último domingo, a Polícia Militar afirmou que houve uma tentativa de invasão ao setor de visitantes por parte de 80 torcedores do Paraná. Uma sindicância foi instaurada para apurar o ocorrido.

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