Rubão reassume a presidência do Paraná Clube
O presidente Rubens Ferreira, o Rubão, reassumiu a presidência do Paraná Clube nesta quinta-feira (8). O gestor estava afastado do cargo desde o dia 8 de fevereiro. Segundo o Tricolor, o afastamento ocorreu por recomendações médicas.
Inicialmente, a licença de Rubão duraria 60 dias, mas acabou estendida. Ou seja, o contestado gestor esteve licenciado durante todo a disputa do Campeonato Paranaense da Segunda Divisão, que terminou com título paranista.
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Em sua ausência, o Paraná foi gerido pelo vice-presidente, Ailton Barboza. No entanto, a temporada contou também com o retorno do empresário Carlos Werner, que não assumiu cargo oficial, mas vem liderando a gestão paranista em 2024.
Vale lembrar que o mandato de Rubão na presidência termina no final de 2024. De acordo com a nota oficial paranista, o gestor retorna apenas para finalizar mandato e realizar a transição política para o próximo eleito.
Carlos Werner, por sua vez, já declarou que apoiará o atual vice, Ailton Barboza, nas campanhas da próxima eleição, que acontecerá no final deste ano.
Rubão retorna para terminar mandato marcado por fracassos
Rubens Ferreira retorna ao cargo do Paraná Clube para terminar um mandato marcado por fracassos. Sob sua gestão, o Tricolor foi rebaixado no Campeonato Paranaense em 2022 e, em 2023, não conseguiu conquistar o acesso.
Além disso, sob o comando de Rubão, o Paraná fracassou na disputa da Série D do Campeonato Brasileiro e ficou sem calendário nacional por duas temporadas consecutivas, cenário que quase levou o clube a fechar as portas.
Ao assumir, Rubão declarou que teria que "ser muito incompetente para deixar o Paraná Clube pior que se encontra", no entanto, foi exatamente o que aconteceu. Apesar de já pegar um clube em crise, em 2022, seu primeiro ano de mandato, o Tricolor ainda tinha a Série D, Copa do Brasil e Campeonato Paranaense no calendário.
Agora, após se afastar justamente em um ano de retomada em campo com o título de Divisão de Acesso, Rubão voltar para terminar mandato de forma melancólica e assumir figura quase decorativa na atual gestão.