Tóquio-2021

Rebeca Andrade dá show e vai a três finais na ginástica artística

O Brasil estreou neste domingo (25) na ginástica artística feminina dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2021 e há muito o que comemorar para as duas atletas representantes do país, com destaque para Rebeca Andrade, que garantiu três finais na modalidade, com boas chances de medalha.

continua após a publicidade

No somatório geral de sua apresentação, em quatro aparelhos, ela conseguiu a segunda melhor pontuação da classificação no individual geral, ficando atrás apenas da americana Simone Biles, cinco vezes medalhista olímpica e grande nome da modalidade na Olimpíada de Tóquio. Rebeca ficou com 57,399 pontos, em segundo lugar, e Biles fez 57,731. A paulista de 22 anos, além do grande feito, conseguiu avançar às finais em dois aparelhos: solo e salto.

+ Siga o quadro de medalhas da Olimpíada de Tóquio 2021 em tempo real!

Ao som do funk Baile de Favela, de MC João, Rebeca conseguiu 14,066 pontos, na avaliação dos jurados, sendo a quarta melhor nota no solo depois de uma apresentação firme e se mostrando bastante solta no tatame. Desde Daiane dos Santos, em Pequim-2008, uma ginasta não chegava à final do solo. No salto também mostrou firmeza e, sem titubear na finalização, conseguiu a terceira melhor nota da prova, com 15,400, também garantindo-se na final

“A gente treina bastante para dar o nosso melhor. Na pandemia foi muito complicado, ficamos paradas um tempo. Mas é uma alegria enorme. Tenho aí algumas finais, estou bem feliz, mas é um dia após o outro”, disse Rebeca após as atuações que levaram à vice-liderança no ranking geral.

continua após a publicidade

+ Calendário da Olimpíada; veja dias e horários de todas as competições

Flávia Saraiva se machuca, mas garante final na trave

A outra brasileira que disputou a rotação da ginástica artística feminina, neste domingo, foi Flávia Saraiva, que garantiu vaga na final da trave. A carioca de 21 anos manteve o equilíbrio e fez a quinta melhor apresentação, na visão do júri especializado, com 13,966 pontos.

No entanto, há preocupação para o restante da participação da jovem ginasta na Olimpíada de Tóquio por conta de uma lesão no tornozelo quando fez sua apresentação no solo. Ela chegou a cair depois de uma aterrissagem, sentiu o tornozelo e saiu mancando, com uma pontuação final de 12,066. Após a atuação, saiu do tablado chorando.

“Um pouco chateada, mas estar em uma final olímpica é muito importante”, disse Flávia Andrade, que terá a chance de disputar o pódio na trave.

continua após a publicidade

Tanto Rebeca quanto Flávia fizeram suas primeiras participações nos Jogos Olímpicos na edição do Rio de Janeiro, em 2016. Na época, ambas, com 17 e 16 anos respectivamente, foram para as finais, mas sem classificação suficiente para subir ao pódio.

+ Olimpíada de Tóquio-2021: todas as notícias dos Jogos!

Exit mobile version