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Filho de ex-goleiro Jairo, jornalista acusa racismo em clube de São Paulo

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22/03/2021 14:59 - Atualizado: 29/09/2023 20:01
Jornalista Jairo Nascimento em frente ao Clube Pinheiros, em São Paulo
Jornalista Jairo Nascimento em frente ao Clube Pinheiros, em São Paulo | Foto: Reprodução/CNN Brasil

Filho do ex-goleiro Jairo, ídolo do Coritiba, o repórter Jairo Nascimento alega ter sido alvo de racismo no tradicional Clube Pinheiros, em São Paulo, ao fazer uma reportagem no local sobre a rotina de atletas olímpicos durante a pandemia.

O caso foi publicado pela própria CNN Brasil, que relata ainda que a reportagem acabou cancelada por causa do episódio.

De acordo com a emissora, Nascimento foi recebido no clube pela diretora-adjunta de comunicação, Ana Paula Adamy, que teria desconfiado do viés do conteúdo que seria produzido pelo jornalista e duvidado de que Jairo pudesse ser o repórter responsável pela reportagem.

“A nossa equipe já estava identificada aqui no Esporte Clube Pinheiros e iria iniciar a gravação, aí fomos recebidos com uma pergunta: ‘quem é o repórter?’. O repórter sou eu, que sou negro. Foi aí que a reportagem virou um caso de discriminação", declarou Nascimento.

O jornalista ainda relata que sua presença gerou temor nos diretores do clube de que a reportagem seria tendenciosa.

No lugar da reportagem inicialmente programada, a CNN Brasil, então, produziu conteúdo relembrando outras denúncias de discriminação no Clube Pinheiros, citando os casos do ginasta Ângelo Assumpção, em 2020, e da falecida ginasta Jackelyne Silva, em 2019.

Em contato com a CNN Brasil, o presidente do Pinheiros, Ivan Castaldi Filho, negou as supostas discriminações. “Apuramos todas as denúncias que recebemos e corrigimos na hora qualquer desvio de conduta”, afirmou.

Pai de jornalista da CNN Brasil foi ídolo do Coxa

O repórter Jairo Nascimento é filho do ex-goleiro e ídolo do Coritiba de mesmo nome, Jairo Nascimento, que faleceu em fevereiro de 2019, aos 72 anos.

Jairo fez história no Alto da Glória. Apelidado de Pantera Negra e Muralha de Ébano, defendeu a meta alviverde em 410 partidas. Foram seis títulos estaduais, o Torneio do Povo de 1973, além da conquista do Campeonato Brasileiro de 1985, na reserva.

O ex-camisa 1 atuou ainda com destaque pelo Corinthians, quando foi bicampeão estadual, jogou no Fluminense, Náutico, América-MG, entre outras equipes. Foi convocado também para a seleção brasileira em 1976.

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