Televisão

Rede Massa promete transmissão “descontraída e democrática” do Paranaense 2021

Massa vai transmitir o Paranaense pela primeira vez.

A Rede Massa, que oficializou nesta quarta-feira (24) a compra dos direitos de transmissão do Campeonato Paranaense 2021, aposta em um estilo próprio para tentar se consolidar como a nova casa do futebol estadual.

continua após a publicidade

Em 2020, o torneio foi exibido pela plataforma de streaming DAZN e, agora, retorna à TV aberta de forma inédita na emissora afiliada do SBT. A estreia é neste sábado (27), com Cianorte x Athletico, às 17h15.

“É um novo formato, um novo conteúdo para nós, e muito relevante por cobrirmos os Paraná inteiro, os 399 municípios. A ideia é fortalecer o Paranaense, no interior e na capital”, diz Gabriel Massa, presidente do Grupo Massa.

“A ideia não é fazer uma única vez. Nesse primeiro ano, o pessoal ainda vai se acostumar com nossa transmissão. Acreditamos que o futebol precisa da TV aberta e queremos mostrar que temos um baita produto, de boa qualidade, e que podemos crescer junto com o Paranaense”, completa o executivo, que quer ver transmissões descontraídas e alegres.

continua após a publicidade

No pacote, a Massa vai mostrar 17 partidas, uma por rodada, da abertura às finais. Sempre aos sábados, às 17h15, e também às terças-feiras, às 21h30, quando vai bater de frente com a concorrência pesada do Big Brother Brasil.

“Não vemos o BBB como preocupante porque são públicos diferentes. E serão somente três jogos às terças – a grande maioria ficou para o sábado, que acreditamos ser melhor do que domingo”, explica Gabriel.

A negociação só terminou às vésperas da estreia por causa de discussões envolvendo as transmissões por streaming, que ficarão por conta dos próprios clubes.

continua após a publicidade

“É um sinal de respeito ao torcedor estarmos na TV aberta”, enfatiza o presidente da Federação Paranaense de Futebol, Hélio Cury.

Equipe experiente

A equipe de transmissão da Rede Massa para o Estadual tem dois narradores: Luiz Alano, que trabalha no SBT, e também Marcelo Ortiz, da Rádio Banda B.

“Luiz Alano é um nome muito relevante no mercado nacional, pelos lugares onde trabalhou, na Globo, no Sportv, narrou o no ano passado Paranaense no DAZN. É da casa, do SBT, por isso foi uma de nossas escolhas”, afirma o coordenador núcleo de esportes da Rede Massa, Guilherme de Paula.

“Ao mesmo tempo, a gente queria alguém com vínculo no estado e escolhermos uma grande referência, que é o Marcelo Ortiz, grande narrador não só no Paraná, mas do Brasil”, emenda o coordenador.

O próprio Guilherme, que também é comentarista da Rádio Transamérica, vai estrear na função na televisão.

“Estou muito feliz pela oportunidade que estão me dando. Gosto de dizer também que sou um representante dos programas esportivos da casa. A Massa tem programas esportivos há algum tempo, só que é a primeira vez que terá o protagonismo de ter os direitos de transmissão”.

O time também conta com com os repórteres da casa Robson De Lazzari e Flávio Darin, além de eventuais participações de repórteres das praças onde acontecem os jogos. Em ocasiões pontuais, ex-jogadores também podem participar como comentaristas.

Sem exclusividade

A Rede Massa, como dona dos direitos de transmissão, tem o direito de escolher a partida que pretende transmitir a cada rodada. Isso não impede, contudo, que os duelos também sejam exibidos nos canais de streaming dos próprios clubes, como no Furacão Live, do Athletico, e na TV Coxa Prime, do Coritiba.

Qualquer equipe que assine o adendo contratual criado a pedido do Athletico pode fazer a transmissão.

“Tivemos cerca de dez empresas interessadas, mas chegamos a uma conclusão e estamos abrindo para os clubes ficarem à vontade para transmitir. É o melhor caminho no momento. Não compensa a estrutura toda e [as propostas de streaming] não traziam recursos palpáveis para os times”, esclarece Cury.

Na TV aberta, a escolha do jogo da semana vai depender, claro, da audiência, a promessa é de que esse não será o único critério.

“Pensamos sempre na audiência, mas também na representatividade dos times. Queremos tornar a transmissão democrática, então vamos tentar unir as duas lógicas”, finaliza Guilherme de Paula.

Exit mobile version