A dupla Atletiba parece ter gostado de brincar de gangorra no Brasileirão. Não há rodada em que os dois subam juntos. Sempre pelo menos um cai, quando não são os dois ladeira abaixo.

A situação pelo menos vai melhorando. Se antes o rodízio era na lanterna, agora é na ZR. Cada rodada um encerra na antessala da Segundona. Nesse ritmo, pelo menos dá para sonhar com uma zona morta ao fim do certame.

Quando os invisíveis aparecem

No Coritiba instabilidade já parece ser coisa do passado. São 9 pontos somados nos últimos 12 disputados. Rendimento que passa a segurança de que o time ficará na faixa da Sul-Americana. Acho pouco provável ir além disso.

O elenco tem dado uma resposta eficiente na reposição. Demerson, Douglas Silva, Jaílton, Renatinho… Os “invisíveis”, como René gosta de dizer, têm aparecido muito bem, obrigado.

O que preocupa é o diagnóstico feito por um dos jogadores, acho que foi Vanderlei. Contra grandes como Flamengo e São Paulo o time entra mais ligado, por isso tem conseguido bons resultados. Contra o time reserva do Inter ou adversários menos qualificados, rola um salto alto.

Esse sim é um desafio para a psicologia de vestiário de René Simões resolver.

Atlético urgente

O Atlético preocupa bem mais, é evidente. A forma como o time foi envolvido pelo Grêmio assusta. Os 12 primeiros minutos foram simplesmente ridículos, sonolentos.

Os investimentos feitos até agora, em Paulo Baier, Eduardo e Rafael Miranda, mal tapam o sol com a peneira. Falta mais um atacante, um meia e um zagueiro, isso para ter um time minimamente capaz de sobreviver no Nacional. E Raul mais uma vez ficou fora…

Só falta essa

Willian tinha dificuldade de fazer gol quando Diego e Robinho eram seus parceiros de ataque. Com Muriqui e Marquinhos a dificuldade, então, é enorme. Imaginem com Davi e Malaquias…

Definitivamente, o Batoré não é o cara que irá resolver a falta de gols do Paraná. É um centrovante que não deu certo em lugar algum. Um homem-gol que não faz gol.

Engolir a troca de Willian por Dinelson será a milionésima prova de incompetência da atual diretoria tricolor. Demonstração de peleguismo de quem está irremediavelmente nas mãos de empresário. Vida dura, tricolor.

Uma descontraída

A piada não é minha. É do Dante, paginador do jornal, coxa-branca e apaixonado por carros. Que me desculpem os paranistas, mas achei parecido e engraçado: o belo uniforme 2 do Paraná, estreado e carimbado contra a Portuguesa, é muito parecido com a pintura do fusquinha Herbie, do filme Se meu fusca falasse…

É, tricolores, melhor rir, porque o time está de chorar.

E a camisa

Só lembrando, moçada. Até 23h59 de hoje dá para mandar frases sobre as musas e concorrer a uma camisa de treino do Coxa ou do Atlético. Ah? O que? Tá boiando? Clica aqui, meu filho!

E siga aquele táxi! Ou melhor, siga este brógue.