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Cartolas aprovam mudanças e Ednaldo Rodrigues deve ser o novo presidente da CBF

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Estadão Conteúdo
08/03/2022 15:07 - Atualizado: 04/10/2023 16:54
Ednaldo Rodrigues deve ser o próximo presidente da CBF
Ednaldo Rodrigues deve ser o próximo presidente da CBF | Foto: Estadão Conteúdo

Cartolas das 27 federações estaduais e dirigentes dos 20 clubes da Série A aprovaram novas regras para eleição na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e abriram caminho para o presidente interino da entidade, Ednaldo Rodrigues, ser eleito para um mandato de quatro anos.

A eleição ainda não tem data marcada, mas deverá acontecer nas próximas semanas - provavelmente a tempo de Rodrigues comparecer ao Congresso da Fifa, dia 31, no Catar, já como presidente devidamente eleito.

A aprovação aconteceu durante rápida Assembleia Geral Extraordinária realizada na sede da entidade, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Os cartolas aprovaram redução na cláusula de barreira para alguém se lançar candidato; agora, para alguém lançar uma chapa à presidência da CBF precisará reunir o apoio de quatro federações e de quatro clubes. Antes, era preciso a adesão de oito federações e cinco agremiações.

Apesar de a regra ter ficado mais branda, Ednaldo Rodrigues deverá ser eleito sem nenhum candidato de oposição.

"Eu recebi hoje o apoio maciço de 27 federações. Eles querem, sim, que eu seja o candidato a presidente da CBF em qualquer que seja a data da eleição. E foi comungado por quase todos os clubes da Série A que estavam aqui presentes", afirmou Rodrigues após o encontro. "Não é um apoio de boca, é um apoio escrito."

Ainda assim, o presidente interino negou que já esteja acordado que ele será candidato único. "Eu jamais vou tentar fazer de forma que (só) possa ser candidato único. Há até um paradoxo, porque se eram oito na cláusula de barreira e baixou para quatro, é lógico que está estendendo para que muitos outros sejam candidatos", desconversou Rodrigues.

CBF mantém peso de votos das federações e clubes

A Assembleia Geral desta segunda-feira foi convocada para pôr fim a um imbróglio jurídico que a própria CBF havia se metido. Em 2017, a entidade alterou as regras de votação à presidência, estabelecendo diferentes pesos para os votos de federações a clubes. Na prática, a manobra enfraqueceu as agremiações e manteve o direito de as federações estaduais definirem o presidente.

Aquela mudança de estatuto serviu para eleger Rogério Caboclo - já afastado - e toda a sua diretoria, mas o Ministério Público do Rio (MPRJ) ingressou com a ação para questionar a medida.

No fim do mês passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou parcialmente o pedido e ordenou uma intervenção na CBF. Para evitar que a ação prosseguisse, a confederação assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPRJ e se prontificou a retificar as mudanças, o que foi feito nesta segunda.

Curiosamente, o ponto mais polêmico daquela mudança foi mantido: nas eleições da CBF, os votos dos presidentes de federações seguem tendo peso 3; o dos clubes da Série A, peso 2; e os da Série B, peso 1.

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