Requião, que segundo fonte influente na CBF não está nem aí para a Copa de 2014, como mostra excelente matéria de Marcio Reinecken e André Gonçalves na Gazeta de hoje, já apertou a mão de Ricardo Teixeira, como mostra a foto acima. Foi em 2003, no lançamento do jogo Brasil x Uruguai, no Pinheirão, pelas eliminatórias da Copa da Alemanha.

Teixeira que também já foi muito íntimo de Moura. Mereceu até um CT com o seu nome ao lado do Pinheirão, inaugurado na mesma semana do citado clássico sul-americano, como prova a foto logo abaixo. Uma obra entregue tão nas coxas, tão no padrão Moura que até RT, que adora ser adulado, reclamou na cara dura da porcaria que era o campo. Palavras ditas ao seu estafe, mas ouvidas por este blogueiro, que cobria a visita da seleção a Curitiba.


Moura, que Teixeira não quer ver nem pintado de ouro. Cuja prisão certamente causa alívio no cartola da CBF, que não queria ver o deputado cassado envolvido com a Copa porque temia, por exemplo, problemas com ingressos falsificados.

E pensar que foi Moura a cola que uniu Teixeira a Requião em 2003 e quem, em troca de só eles sabem o que, manteve Curitiba no mapa da seleção por quase duas décadas. Uma bela fachada para acalmar clubes e ligas, enquanto os desmandos administrativos corriam soltos nos corredores da FPF.

Bandaleira que já começa a se desenhar na Copa. Seja pelo beija mão de Ricardo Teixeira que já virou pré-condição para ter uma sede do Mundial. Seja pela previsão de gastos públicos, que começou em R$ 2 bilhões e agora já há quem diga que possa chegar a R$ 10 bilhões.

Ainda vai chegar a hora em que veremos na disputa pela Copa a reprodução daquela célebre cena do Tropa de Elite, em que o soldado pede férias e seu superior, com a gavetinha cheia de dinheiro miúdo aberta, diz: “Quem quer rir tem que fazer rir.”