Ídolo de Coritiba e Palmeiras como jogador, o técnico Alex de Souza foi a escolha do Operário após a demissão de Bruno Pivetti, que foi campeão paranaense com o clube, mas iniciou mal a Série B. A aposta foi liderada pelo presidente do grupo gestor do Fantasma, Álvaro Góes, que revelou bastidores da contratação do treinador.

Em entrevista ao podcast Carneiro & Mafuz, o dirigente contou que Alex já sabia todas as informações sobre o elenco antes mesmo de ser contratado. “Marcamos um papo em casa, ele veio de Curitiba e sentamos numa tarde de domingo. Ele já sabia de tudo do Operário, dos jogadores e aceitou na hora”, conta.

Álvaro Góes ainda destacou que Alex era um sonho antigo dele para comandar o Operário. “Um ano atrás estava indo esquiar e encontrei o Alex e a esposa dele. Vi os dois juntos, mas não me meti na intimidade e fiquei quieto. Quando estava na hora de passar na alfândega, eu me apresentei para a esposa dele e disse: ‘fala para o Alex que um dia ele vai para o Operário’.

Passou um tempo e a última vez que falei com ele foi quando o Operário veio jogar em Curitiba [contra o Botafogo-SP, pela Série B, em maio]. Estava na churrascaria, ele estava lá e falei que iria para o Operário um dia.

Objetivo do Operário na Série B

Boschilia, meia do Operário. (Foto: Joao Vitor Rezende Borba/AGIF/Gazeta Press)

Alex já comandou o Fantasma em dez rodadas da Série B, com três vitórias, quatro empates e três derrotas. Após o empate diante do Avaí, nessa terça-feira (19), o clube tem 3,8% de chances de subir para a Série A e 14% de risco de cair para a Terceira Divisão. Os números são do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Para Álvaro Góes, o primeiro objetivo do Alvinegro é a permanência na Série B. “Primeiro, fazer os 45 pontos. Eu ainda acho que dá tempo de subir pelo que a gente vem jogando. Por exemplo, nós jogamos muito bem contra o Goiás, mas tomamos dois gols de cabeça”, diz.

O Operário participa da Série B pela 10ª vez, sendo a sexta nos últimos sete anos. A melhor campanha foi ano passado quando terminou em sétimo lugar e brigou pelo acesso inédito até as rodadas finais.

Álvaro Góes já colocou dinheiro no Operário e sonha com a elite

Presidente do Grupo Gestor desde 2014, Álvaro Góes vive no Operário uma situação financeira confortável em comparação com o início do trabalho. Quando assumiu o projeto, o Fantasma estava fora do cenário nacional e brigava apenas pela permanência na elite do Campeonato Paranaense.

Com falta de dinheiro, Góes precisou investir do próprio Operário nos primeiros anos, principalmente quando houve o rebaixamento no Estadual.

“Quando pegamos o Operário em 2015, nós não tínhamos crédito para comprar um prego. Eu disse que ia transformar o Operário em uma empresa porque era o único jeito de crescer. No dia seguinte, vim para Curitiba e escutei um repórter dizer que ‘o novo presidente acha que chão de fábrica é igual chão de vestiário, mas é muito diferente’. Eu paguei muitas reclamações trabalhistas e hoje não temos nenhuma”, fala.

Tirei bastante [dinheiro do bolso]. Quando a gente caiu, a torcida foi para cima de mim e pedi um prazo para colocar o clube novamente na Série A do Paranaense e na Série D. Naquele ano de Série D, eu tirei dinheiro do bolso. A CBF nunca deu dinheiro para a Série D. Nós conseguimos empresários em Ponta Grossa que nos ajudaram. Se olharem para a camisa, falam que parece uma colcha de retalho. E é mesmo! Mas onde vai arranjar dinheiro para tocar o futebol? Eu também quero dois patrocinadores, mas hoje quem paga são os patrocínios.

Anos depois, o Operário se consolidou entre as principais potências do futebol paranaense e mira a vaga inédita na Série A.

“Não digo que está pronto para jogar a Série A, mas tem muita vontade. Também não estávamos prontos para jogar a Série B, mas estamos jogando. Operário tem o sonho de jogar a Série A do Campeonato Brasileiro e eu vou lutar por isso enquanto estiver lá. Eu quero ganhar até pelada, mas imagina ver meu clube e minha cidade na Serie A?”, ressalta Góes.

Assista à entrevista com Álvaro Góes, presidente do Grupo Gestor do Operário

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