Artilheiro por onde passou, o atacante Ricardo Oliveira, de 40 anos, tem mais cinco jogos para evitar uma marca negativa inédita em 20 anos de carreira.
O veterano, apresentado pelo Coritiba em outubro, não fez nenhum gol pelo clube em 13 jogos até aqui. Nos dez times defendidos anteriormente, nunca passou em branco. Ou seja, marcou pelo menos uma vez em cada temporada disputada.
Em seu histórico, Oliveira esbanja gols por Santos, São Paulo, Betis e Zaragoza, por exemplo. Cinco anos atrás, em sua temporada mais goleadora, anotou 37 em 62 jogos pelo Peixe. Em 2019, aos 38 anos, fez 14 em 46 pelo Atlético-MG.
E não é só o jejum que incomoda. O camisa 9, que não ficará para a temporada 2021, também tem a responsabilidade de ajudar o Coxa na luta contra o iminente rebaixamento no Brasileirão. Nas últimas cinco rodadas, com risco de queda de 99%, a equipe ainda encara Fortaleza, Palmeiras, Santos, Ceará e Atlético-GO.
Último gol foi há quase um ano
O último gol anotado pelo centroavante está prestes a completar um ano. Foi em 26 de fevereiro de 2020, pelo Galo, no empate contra o Afogados da Ingazeira, pela Copa do Brasil.
Desde que chegou ao Coxa, o veterano começou seis jogos como titular, mas somente uma vez completou uma partida. Em outros sete duelos, foi opção para o segundo tempo.
Ao todo, soma 612 minutos em campo, com 12 finalizações e uma assistência. Custo-benefício inexistente para quem recebe o teto salarial do clube.
Quando chegou ao Alto da Glória, como substituto do polêmico Sassá, a expectativa era totalmente diferente.
“O que o torcedor pode esperar de mim, é o que eu sempre fiz na minha carreira toda, que são gols. Está no meu DNA, é o que eu sei fazer, venho pra cá com muita motivação de poder unir forças com meus companheiros, comissão técnica, diretoria, e claro, contando muito com o apoio do torcedor do Coxa, que é muito apaixonado”, disse o atacante, em sua apresentação.