Ex-presidente

Samir Namur se defende de contas reprovadas no Coritiba: “Decisão 100% política”

Samir Namur se defende de contas reprovadas por conselheiros

O ex-presidente do Coritiba, Samir Namur, se defendeu após ter suas contas do balanço financeiro de 2020 reprovadas pelo Conselho Deliberativo, na noite de segunda-feira (29), por um déficit de R$ 22 milhões. Namur classificou a reprovação com um ato político.

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“A decisão pela reprovação foi 100% política. Eu quero ver um clube com déficit menor que o Coritiba na pandemia. Talvez Flamengo e Palmeiras após os títulos. Só com receita de bilheteira que o Coritiba perdeu já dariam esses R$ 22 milhões”, argumentou Namur ao UmDois Esportes.

“Nós tivemos que negociar um contrato com a Globo durante a pandemia. Só aí perdemos as luvas de no mínimo R$ 10 milhões. Eu pergunto aos conselheiros que reprovaram as contas: qual empresa deu lucro em 2020?”, argumentou Namur.

Samir Namur tentou a reeleição contra Renato Follador, eleito com a maioria dos votos (75%). Ao todo, a chapa de Follador ficou com 121 cadeira. João Carlos Vialle elegeu 32 membros para o Deliberativo, enquanto o grupo de Samir ficou com oito vagas no conselho.

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“O que aconteceu foi um erro grosseiro do Conselho por uma questão política. Razão pela qual vamos judicializar, vamos anular essa assembleia porque os conselheiros mesmo tendo dois pareceres dizendo que o balanço estava certo, votaram para rejeitar. Rejeitaram por rejeitar”, criticou o ex-vice-presidente Eduardo Bastos de Barros.

A principal dívida que o clube acumulou em 2020 foi a do Profut, que parou de ser paga pelos clubes no ano passado após um Projeto de Lei para que os os pagamentos fossem suspensos durante a pandemia. Porém, após a aprovação na Câmara e no Senado, o presidente Jair Bolsonaro vetou e não sancionou a lei.

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