Em 20 fotos históricas, a Era Samir Namur no Coritiba; do início ao fim

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UmDois Esportes

29/12/2020 19:37 - Atualizado: 29/09/2023 21:12

Em 20 fotos históricas, a Era Samir Namur no Coritiba; do início ao fim — | Foto: Gazeta do Povo

A gestão do presidente Samir Namur à frente do Coritiba se encerrou nesta terça-feira (29). O advogado, eleito com 1.070 votos em dezembro de 2017, obteve apenas 182 votos na tentativa de reeleição. Ele deixa o cargo para Renato Follador, escolhido para comandar o Coxa nos próximos três anos.

Follador obteve 2696 votos – 75,77% dos 3570 votos válidos. João Carlos Vialle fez 680 votos (19,11%), enquanto Samir Namur conquistou 182 (5,12%).

Samir viveu tempos de tormenta à frente do Coxa. Logo no primeiro ano de mandato, 2018, decepcionou a torcida ao não conquistar o acesso à Série A. Depois do insucesso, teve de lidar com um movimento político que pediu seu impeachment.

O retorno à elite veio no ano seguinte, 2019, com apreensão, já que a vaga foi garantida somente na última rodada do campeonato. A partir deste ano, ele teve o diretor de futebol Rodrigo Pastana como seu homem de confiança para as decisões da bola.

A escolha resultou no acesso, mas também virou motivo de críticas internas e cobranças da torcida, que nunca aprovou o trabalho do executivo.

Em 2020, o último da administração de Samir, veio a pandemia, o que mudou os planos da temporada. Em agosto, após seis meses de paralisação, o clube perdeu o Paranaense para o rival Athletico – o que também havia acontecido em 2018.

O início ruim no Brasileirão nunca foi recuperado. Vieram mais protestos e pedidos de renúncia, mas Samir nunca deu mostras de que sairia antes do término do mandato.

O advogado entrega o Coxa na lanterna, com apenas 21 pontos, e chance remota de escapar da queda para a Série B. Mas, ao mesmo tempo, mantém o discurso de que sua gestão deixa um legado positivo na administração do clube, principalmente no pagamento de dívidas e criação da marca própria de uniformes.