Presidente do Coritiba aponta estopim para conflito com a SAF

Marianna Libano, presidente da Associação do Coritiba, manifestou-se sobre os conflitos com a SAF. Os atritos nas relações foram divulgadas ontem pelo UmDois Esportes e seguem repercutindo internamente no Alto da Glória.

Em vídeo, a presidente confirmou o desgaste na relação entre as partes a partir de um questionamento feito após a visita no CT da Graciosa. Marianna diz que buscou mais informações sobre o novo centro de treinamentos diretamente com a empresa Arena, responsável pelo projeto e licenças ambientais, sem intermediação da SAF.

Na visão dela, foi esse foi o estopim dos conflitos com a SAF, que culminaram com na proibição da entrada de membros da Associação no Museu. Além disso, ela ressaltou que nunca houve qualquer tipo de ruptura com a atual SAF.

“Por parte da SAF, gerou um desgaste gigantesco. A partir disso, não sabemos exatamente o porquê, mas eles (SAF) boicotam os eventos de comemoração de 40 anos do titulo do brasileiro de 85. No sábado, eles não comparecem ao evento, ainda que estavam atuando de forma parceira. Eles eram um dos patrocinadores e tinham duas mesas reservadas para eles. Não mandam sequer o time de comunicação, que estava escalado para trabalhar”, conta.

Marianna também confirma que teve a entrada barrada no Museu da Glória, onde iniciou o evento de celebração dos heróis do título brasileiro. O evento aconteceu horas antes de Coritiba x Amazonas, pela 19ª Série B e a SAF negou ter existido essa proibição.

“Naquele momento, me sinto constrangida”, disparou. “A verdade tem que ser colocada na mesa e somente após o Dr. Vialle [José Carlos Vialle] intervir na situação eu consigo acesso. E ai os fatos vão correndo, o que é normal, pois as pessoas que estavam percebem o meu constrangimento e o que aconteceu”, completou.

Assista ao vídeo completo:

“Guerra dos tronos”? SAF do Coritiba nega crise

Por parte da Associação, segundo o apurado, o sentimento é de exclusão e afastamento das decisões do clube. Marianna confirma que com os últimos acontecimentos, houve uma mudança de relação com a SAF.

“Não posso negar que isso (proibição) aconteceu e a partir disso fica claro também que de fato tem uma mudança muito grande com a nossa relação com a SAF. O que posso prometer é que não muda é o nosso papel de fiscalização e de cobrança. Isso é algo que faremos até o último dia da nossa gestão”, completou.

No entanto, a SAF nega crise com a Associação. Em contato com a reportagem, Lucas de Paula nega que exista objeto de conflito com a Associação. Para ele, há apenas discordâncias normais do dia a dia do futebol profissional e sua saída do Comitê Institucional foi para dar mais celeridade às demandas do clube.

“Do nosso lado, não tem nenhuma crise. Reforçamos o compromisso de parceria em todas as frentes. Temos apenas a agradecer o trabalho de todo time, Marianna, Jansen, Espeto, Stival e Betenheuser“, afirmou o CEO coxa-branca.

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