Novo técnico do Coritiba, Guto Ferreira chega ao clube com uma única missão: em 16 rodadas, evitar o rebaixamento alviverde no Brasileirão. A tarefa não é simples e exigirá do substituto de Gustavo Morínigo um aproveitamento superior ao conquistado, em média, durante seus trabalhos na Série A.

Em 14 experiências comandando times da elite desde 2002, quando foi interino no Internacional por cinco jogos, Guto conquistou 38,3% dos pontos em jogo. Para salvar o Coxa, em uma conta básica, vai precisar de 47,9% de aproveitamento para chegar ao “número mágico” de 45 pontos.

Na última temporada, à frente do Bahia, Guto viveu cenário similar. Assumiu o Tricolor de Aço em 18º lugar, com 24 pontos, faltando 15 partidas para o término do campeonato. O desempenho da equipe foi de 44,4%, insuficiente para evitar o descenso.

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Na outra oportunidade em que lutou contra a queda, em 2015, contudo, o comandante teve sucesso. O cenário era mais tranquilo quando assumiu a Chapecoense, é verdade. O time estava em 13º lugar, com 30 pontos, e terminou a temporada em 14º, com 47. Campanha de 43,5% de aproveitamento.

Guto Ferreira começa sua empreitada neste sábado (20), às 19h, contra o Fluminense, fora de casa, onde o Coxa ainda não venceu no Brasileiro. Depois, emenda uma sequência de cinco duelos contra adversários que também correm risco: Avaí (c), América-MG (f), Atlético-GO (c), Botafogo (f) e Ceará (c).

Veja os números de Guto Ferreira na Série A:

AnoClubeAproveitamento
2002Internacional33,3% em 5 jogos
2012Ponte Preta38,8% 12 jogos
2013Ponte Preta25% em 4 jogos
2013Portuguesa47,1% em 29 jogos
2014Figueirense25,9% em 9 jogos
2015Ponte Preta39,5% em 16 jogos
2015Chapecoense43,5% em 13 jogos
2016Chapecoense50% em 10 jogos
2017Bahia33% em 3 jogos
2018Bahia29,6% em 9 jogos
2018Chapecoense36,1% em 12 jogos
2020Ceará46,8% em 37 jogos
2021Ceará44,4% em 18 jogos
2021Bahia44,4% em 15 jogos