Eleito presidente do Coritiba na última terça-feira (29), Renato Follador Júnior se orgulha da época em que defendeu o clube como jogador. Sua experiência de campo e vestiário, aliás, foi um dos argumentos utilizados na campanha da chapa Coritiba Ideal, que venceu com 75% votos.
Filho do ídolo Renatinho, destaque do Coxa na década de 1950, o agora dirigente alviverde estreou profissionalmente pelo clube do coração em 12 de abril de 1973, após quatro anos nas categorias de base. Jogou até 1975, quando não aceitou a renovação de contrato pelo presidente Evangelino da Costa Neves.
No ano seguinte, Follador defendeu o amador Trieste, de Santa Felicidade, mas acabou retornando ao Alto da Glória em 1977, a convite do histórico supervisor de futebol Hélio Alves.
“Minha última partida foi em julho daquele ano, em um amistoso em Joinville, quando sofri uma grave lesão no joelho. Fiquei seis meses em recuperação e depois voltei a priorizar os estudos de engenharia e administração”, contou Follador ao UmDois Esportes.
Nas contas do presidente eleito, entre Paranaense, Brasileiro e amistosos, disputou 32 partidas pelo Coritiba. De acordo com o grupo de pesquisas Helênicos, foram 25 jogos oficiais, sem gol marcado.
“Parei por causa da não valorização, algo que acontecia com os pratas da casa naquela época. Com isso, somado à lesão, optei por parar. Meu pai falou para cair fora porque não iriam me valorizar”, afirma.
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