O presidente eleito do Coritiba, Renato Follador, ainda acredita que o clube pode escapar do rebaixamento no Brasileirão. Para isso, ele espera conseguir “incendiar o vestiário” e, com a chegada de um novo treinador, mudar o cenário do lanterna do campeonato.
Com apenas 11 jogos restantes, o risco de queda do Alviverde é de 93%, de acordo com o site Infobola. Após 27 rodadas, a equipe somou apenas 21 pontos.
“A gente vai tentar incendiar o vestiário. Existe um aspecto psicológico muito forte que é a mudança de toda uma forma de direção, toda uma forma de gestão e um projeto de longo prazo que os jogadores podem fazer parte, depende só deles. É isso que vamos vender para os jogadores. Nós vamos querer, eu vou exigir, uma mudança imediatamente de postura dentro de campo. O clube tem que acreditar, lutar até o fim e se, perder, perder com dignidade”, afirmou o dirigente ao UmDois Esportes.
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Follador já revelou que o novo treinador do clube será anunciado na próxima segunda-feira (4), junto com o diretor executivo e três coordenadores. E o currículo do comandante, que ainda está em segredo, será fundamental para tentar a permanência. Dois dias depois, na quarta-feira (6), o Coxa encara o antepenúltimo colocado Goiás, no Couto Pereira.
“Estamos trazendo novos nomes, nomes fortes. Os próprios nomes já vão trazer uma respeitabilidade, os jogadores vão olhar de baixo para cima. E não tenho dúvida que isso é um segundo solavanco para que mudem a postura… Têm sete times muito mal [na tabela] e duas, três vitórias muda completamente o panorama. Acho que com mais sete vitórias se salva. Então temos que ganhar sete das 11 partidas. Como fazer isso com o mesmo plantel? É um treinador diferente, um diretor executivo diferente, coordenadores diferentes, mexendo psicologicamente com o grupo”, aposta.
Independentemente da situação, se na Série A ou B, a nova gestão garante que o clube terá um técnico de longo prazo. Nomes como o de Alex, Tiago Nunes e Mano Menezes, por exemplo, já foram descartados.
“O treinador não é tampão, o treinador vai ser para um cenário único. Não vou fazer igual ao Samir [Namur] e trocar de treinador a cada dois meses”, concluiu Follador.
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