Forjado no futebol paranaense, o volante Jacy, novo reforço do Coritiba, é sinônimo de entrega e raça dentro de campo. Apelidado de “operário” durante a passagem pelo time de Ponta Grossa, o atleta tem facilidade para se identificar com os clubes por onde passa.

E o carinho que recebe dos torcedores se reflete pela caracaterística dentro de campo. Se nem sempre o lado técnico é tão refinado, a vontade e a força para entregar um bom jogo se impõem. E, por onde passa, Jacy cai no gosto da torcida.

Um exemplo disso é a passagem pelo Paysandu, clube em que teve participação direta no acesso para a Série B, em 2023, marcando um gol decisivo. Quando ele voltou ao Pará para jogar como visitante pelo Operário, foi aplaudido pelos torcedores do Papão.

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No Coxa, a história não deve ser diferente e o fechamento do negócio foi de emoção para o volante, já que a família da esposa de Jacy é coxa-branca. O atleta poderá estrear a partir do dia 2 de junho na equipe alviverde.

Jacy terá oportunidade no Coritiba. Foto: Foto: André Oito/Operário

“Essa questão de ele ter familiares que torcem para o Coritiba é um quesito a mais para que ele possa desempenhar a melhor característica dele, que é se entregar. Por todos os clubes que ele passou, sempre foi de muita identificação com o torcedor. A característica de jogo dele faz com que o torcedor se identifique naturalmente. Aqui em Ponta Grosssa, nós falávamos que ele era um jogador operário emblemático, porque batalhava muito”, conta Leandro Andrade, setorista do Fantasma.

Jacy tinha proposta de outros times antes de fechar com Coritiba

Antes de fechar com o Coxa, Jacy tinha interesse do Sport, que joga a Série A, e do futebol japonês. Segundo o empresário do atleta, Miguel Calluf, desde que o Alviverde mostrou interesse pelo atleta, Jacy priorizou a negociação. Do lado do Coritiba, o clube agiu de forma rápida para garantir a contratação.

“A chegada do Jacy ao Coritiba foi emocionante em diversos aspectos. Primeiramente, pois toda a família da esposa do jogador é coxa-branca de carteirinha. Além disso, em termos de carreira, este é o maior desafio do Jacy. Desde o início, quando surgiu o interesse do Coxa, ele tratou de priorizar a negociação”, disse o empresário Miguel Calluf ao UmDois

“Inclusive, ele tinha uma proposta efetiva do Japão em que já estava tudo certo, e tive que intervir junto aos japoneses, através do meu bom relacionamento no mercado daquele país, para poder garantir a vinda para cá. De certa forma, a chegada ao Couto Pereira é a coroação de uma carreira de um atleta batalhador, que teve que subir, degrau por degrau, o caminho até um clube grande como o Coxa”, emendou.

Jacy ao lado dos empresários Marcelo e Miguel Calluf.

O que esperar de Jacy dentro de campo no Coritiba?

Dentro de campo, Jacy vinha sendo uma peça importante para o time de Bruno Pivetti, no Operário. Capitão do Fantasma, o atleta atuou como um volante clássico. Com força física e estatura, ele segurou a responsabilidade como primeiro homem depois da zaga e se destacou pela boa marcação.

“O Jacy é um jogador que tem uma força física aparente. Ele é um cara de muita imposição, que tem um potencial de combate, de disputa de bola e marcação muito fortes. Ele tem um senso de posição muito bom. Talvez o Elias e o Bosquilha ficaram um pouco mais evidentes pela posição deles, mas o Jacy foi um jogador extremamente importante para o Operário nessa temporada”, opina o jornalista Rodrigo Saviani, do ge.globo.

“Acho que tem três pontos que eu percebo muito claro nos jogos que a gente vê do Jacy. São entrega, força e é um cara de muita liderança. Estes três pontos são os principais e por isso que ele entrou no mercado. Acho que é um jogador que pode agregar demais no esquema do Mozart, porque se você olhar para o perfil dos volantes que o Coxa tem, ele não tem um primeiro volante nessa característica de força, de impacto”, completa.

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Jacy com a taça de campeão estadual pelo Operário. Foto: Reprodução/Instagram

Para Leandro Andrade, Jacy terá destaque no Coxa quando o jogo pedir uma postura mais defensiva, pelas características de força e garra. No entanto, quando uma partida pedir um time mais ofensivo e impositivo, o atleta pode apresentar mais dificuldade dentro de campo.

“Acho que chega para jogar, mas depende muito do estilo de jogo porque ele é um cara que tem dificuldade na saída de bola e na criação de jogadas. Então, num jogo que o Coxa vai precisar propor mais, ter qualidade de saída de bola maior, eu não sei se o Jacy seria o cara ideal. Mas na disputa entre Filipe Machado e ele, acho que o Mozart vai acabar preferindo o Jacy”, palpita.

“Acredito que ele chega para disputar a posição com Filipe Machado. Creio que tenha sido um pedido do Mozart, porque o Jacy tinha contrato, o Operário tinha o interesse de continuar e o Coxa pagou a multa. Então, creio que ele chega com moral. Na comparação, eu acredito que o Jacy agregue mais para o Coritiba”, diz o setorista.

Formado no Athletico, Jacy teve recomeço no futebol paranaense e tem acesso na carreira

Jacy iniciou nas categorias de base do rival Athletico, mas fez apenas quatro partidas no profissional, em 2017, além de outras quatro partidas pela equipe sub-23 que disputava o Estadual.

Depois, passou por Criciúma, Capivariano e pelo futebol da Eslováquia. Em 2021, o jogador disputava a Segunda Divisão do Campeonato Paranaense, pelo São Joseense, quando um personagem conhecido do futebol do estado deu uma oportunidade para Jacy na elite estadual.

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Jacy fez a formação no Athletico, antes de rodar. Foto: Fabio Wosniak/Athletico

Tcheco ligou para o volante e o levou para o Cascavel. Na Serpente, ele conquistou o vice-campeonato paranaense em 2023 e chamou atenção do Paysandu. No Papão, foi importante no acesso à Série B em 2023, e fez gol na reta final da campanha, até chegar ao Operário na temporada passada e protagonizar a boa campanha na Segunda Divisão.

“Por ele ter sido formado no Athletico, ter passagens pelo Cascavel e principalmente esta última no Operário, vai facilitar a ambientação no Coritiba”, diz Andrade.

“Ele já conhece o futebol paranaense, conhece o Coxa e sem dúvida isso ajuda. Ele tem o estilo de ser líder, claro que vai chegar mansinho, porque o clube já tem essas figuras. Mas se ele tiver oportunidades, eu acredito que vai ganhar notoriedade com o tempo e se tornar também um líder”, complementa o jornalista.

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