Receitas de TV

Veja quanto o Coritiba vai receber da Globo em 2022

Coxa vai no mínimo triplicar receita de TV em 2022.

O Coritiba vai, no mínimo, quadruplicar sua receita com televisão na próxima temporada. O clube, que recebia cerca de R$ 7 milhões para disputar a Série B em 2021, já tem garantidos R$ 32,1 milhões para jogar o Brasileirão.

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Em outubro, o Coxa assinou contrato com a Globo nas três plataformas – TV aberta, TV fechada e pay-per-view (PPV). Desta forma as receitas são, em sua maioria, divididas pelo modelo 40/30/30.

Ou seja, 40% do bolo do campeonato é dividido igualmente entre os participantes. E o restante acaba distribuído de acordo com o número de jogos exibidos (30%) e com a posição final no campeonato (30%).

Assim, o Coxa já tem garantidos R$ 16,2 milhões da televisão aberta e R$ 13,5 milhões da televisão fechada, segundo checou o UmDois Esportes. O acordo do PPV também vai render mais R$ 2,4 milhões, totalizando R$ 32,1 milhões.

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Mas o número pode ser mais alto, dependendo principalmente da colocação final na tabela. Em 2021, o campeão levou R$ 33 milhões da TV aberta, enquanto o 16º ficou com R$ 11 milhões – os rebaixados não ganham nada. Também há premiação da TV fechada.

O número de partidas transmitidas segue a mesma lógica. Cada jogo na TV aberta/internet representa R$ 1,2 milhão por time envolvido. O valor da TV fechada é de R$ 641,5 mil/partida.

Como base de comparação, em 2020, o Coritiba teve 7 jogos mostrados na TV aberta, o que representariam R$ 8,4 milhões. Porém, naquela temporada o clube tinha um contrato diferente do restante, totalmente fixo, sem nenhuma fonte de receita variável.

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Cenário de dificuldade

O aumento de receita, no entanto, ainda é um alívio pequeno no caixa alviverde. O clube precisa equilibrar o pagamento de dívidas com a montagem de uma equipe forte o suficiente para permanecer na elite.

“O Coritiba reingressou na Série A e isso era condição pétrea para que não sucumbíssemos frente ao volume de compromissos que o clube possui. Só que esse próximo ano será um ano de extrema dificuldade sob o aspecto financeiro. A Série B é extremamente deficitária”, explica o vice-presidente Glenn Stenger.

Segundo o dirigente, o custeio da instituição foi de R$ 5 milhões por mês em 2021, apenas R$ 2 milhões a menos do que a receita total de televisão para o ano.

“Em 2022, a receita aumentará para mais do que 30 milhões no ano, mas as obrigações de 2021 deixadas de lado terão que ser cumpridas e o investimento em uma equipe competitiva para a Série A também é bem superior. A conta pura não fecha. O clube terá que ser cirúrgico na utilização dessas receitas e, além disso, temos outras fontes para aquisição de recursos que propiciem viabilizar a operação toda do Coritiba em 2022”, finaliza Stenger.

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