Clube-empresa

Coritiba define integrantes do Conselho de Administração da SAF; veja os nomes

O presidente do Coritiba, Juarez Moraes e Silva, foi eleito nessa quinta-feira (28) presidente do Conselho de Administração da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do clube.

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O dirigente, que sucedeu Renato Follador no comando do Coxa em julho de 2021, foi escolhido por unanimidade de votos na primeira reunião dos conselhos administrativo e fiscal da SAF.

“A criação da nossa SAF é parte importante do processo de reestruturação administrativa e financeira do Coritiba, tendo a reunião sido mais um importante passo na revolução alviverde”, comentou Juarez, em entrevista ao site do clube.

Além de Juarez, os quatro vice-presidentes do clube (Glenn Stenger, Osíris Klamas, Jair José de Souza e Maurício Gulin) também integram o Conselho de Administração, além do empresário Fabrício Slaviero Fumagalli e do advogado Marcelo Foggiato Licheski, ex-presidente do Conselho Deliberativo.

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A transformação do Coritiba em SAF, no entanto, segue em passos lentos. O encontro tratou de atualizações das assessorias externas que contribuem para a estruturação da sociedade, uma delas a XP Investimentos, que busca um comprador/parceiro para o clube. O valuation, termo usado para definir o valor da empresa, ainda não foi finalizado, por exemplo.

A transformação do Coxa em clube-empresa foi iniciada em dezembro de 2021, quando os sócios aprovaram com ampla maioria (95% dos votos) a proposta da diretoria e autorizaram o início do processo da SAF.

Mudanças com a SAF

A Lei da SAF foi sancionada em agosto de 2021 pelo presidente Jair Bolsonaro e, com ela, os times terão seis anos, prorrogáveis por mais quatro, para quitar as dívidas cível e trabalhista.

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A atual diretoria alviverde defende a SAF como a melhor saída para reestruturar o clube, que acumula mais de R$ 300 milhões em dívidas. Com a transformação em empresa será possível encontrar formas de capitalização de recursos, como emissão de títulos de dívida, atrair fundos de investimento e também ingressar na bolsa de valores.

“A SAF tem três pilares fundamentais para o futuro exitoso do clube. O primeiro é modernização, governança e compliance. Segundo é tratamento da dívida, você consegue alongá-las por vários fatores que a lei permite. E o terceiro é a atração de investidores. Com a SAF você consegue blindar a gestão possibilitando atratividade para o negócio, apesar de o futebol ainda ser visto com algum descaso pelos investidores”, afirmou o presidente Juarez em entrevista ao UmDois Esportes.

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