Palco do título brasileiro do Coritiba, conquistado em julho de 1985, o Maracanã foi o local escolhido pelo time para uma ação que faz parte da comemoração dos 40 anos do campeonato. Clube, torcedores e um jogador marcante naquela campanha, Índio, pisaram no gramado do templo do futebol para posar com a nova camisa do Coxa, lançada nesta sexta-feira (30).
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O uniforme é uma homenagem ao marco histórico do clube e faz uma releitura das camisas da época, com detalhes que remetem ao título. Diferente de outros anos, quando fotos dos novos uniformes eram ambientadas no Couto Pereira, desta vez, o Alviverde decidiu viajar até o Rio de Janeiro e trazer o clima da final contra o Bangu para a campanha.
Autor do gol do Coxa no tempo normal e quem converteu o primeiro pênalti da disputa contra o clube carioca, Índio estrelou as fotos dentro do Maracanã. Morador do Rio, o artilheiro do Alviverde em 1985, com oito gols, pôde pisar de volta no gramado onde balançou as redes.
“Para mim foi uma emoção muito boa. A gente sendo relembrado pelo passado é bastante importante. Eu gostei muito do lançamento da camisa, é muito bonita. É um título que ficou marcado até hoje e eu torço que o Coritiba se reerga novamente, que possa brilhar e buscar novamente um título brasileiro. Para não ficar na memória só aquele, né? O Coritiba merece mais”, disse o ex-jogador ao UmDois Esportes.
O ex-atacante falou sobre a importância de relembrar os campeões de 1985 e pediu mais valorização para o título coxa-branca.
“Eu tenho um pouco de mágoa, né pelo abandono dos campeões brasileiros de 85, né? Aquela estrela brilha no peito do Coritiba e teve um momento, alguns anos atrás, que queriam tirar até a estrela do peito do Coxa. Isso foi muito desagradável porque nós lutamos bastante para conquistar este título”, desabafou Índio, se referindo à proposta de modernização do escudo coxa-branca, feita em 2023, que tiraria a estrela.

Coritiba buscou torcedores que moram no Rio de Janeiro para lançar camisa
Além do jogador, o clube também procurou torcedores do Coxa que morassem no Rio de Janeiro para fazer parte da campanha. A médica e torcedora Nikolle da Silva Machado, contou que havia se mudado para a capital carioca há pouco tempo quando recebeu o convite e foi fotografar no início de maio.
“Foi bem legal, porque na verdade eu estava com medo de não gostar da camisa. Eu até falei para a minha irmã na época, já pensou ter que fingir? Eu não sei fingir. Ela até tira sarro, porque no vídeo eu falo ‘está muito bonita, eu nem esperava’ mas é verdade”, brincou. “Gostei da camisa. Especialmente a jogadeira, ficou muito bonita”, completou.
A médica de 30 anos conta que se tornou coxa-branca por influência de Tcheco. Durante a infância, ela era vizinha do então jogador do Coritiba e frequentava a casa do ex-meia. De família palmeirense, Nikolle se apaixonou pelo clube paranaense ao acompanhar a rotina do ex-atleta.
“Eu comecei a torcer pro Coxa quando eu era criança, devia ter, sei lá, uns seis, sete anos de idade, e aí o meu vizinho era o Tcheco. Eu era amiga do filho dele, a gente brincava juntos. E eu sempre gostei de futebol, então eu ia lá e via os quadros, ouvia o Tcheco chegando do treino, achava muito legal. Aí ele falou para mim: vai virar coxa-branca. Aí até que um dia, ganhei camisa do Coxa em um amigo secreto e aí meu pai teve que me levar no estádio e tudo começou”, relembrou.
Camisa teve retorno às origens e foi desenhada dentro do clube
O gerente de Marketing do Coritiba, Beto Matta, explica que a camisa começou a ser idealizada há cerca de um ano, assim que a de 2024 foi lançada. Desde o início, segundo ele, a ideia foi homenagear o título de 1985, mas além disso, mostrasse os significados por trás da conquista.
“A gente achou que a camisa e a campanha precisava representar mais do que só a homenagem ao título. É olhar para o passado, mas projetar o futuro. Então, a gente queria que fosse uma camisa também que trouxesse esse tradicional clássico, mas que projetasse também algo moderno, vanguardista. E aí a gente queria que o conceito da campanha trouxesse a importância do que foi o título naquele ano. Jogando contra o Bangu do Castor de Andrade, cheio de dinheiro. A mobilização em volta do Maracanã para o Bangu ganhar aquele jogo. E o Coritiba com os guerreiros de 1985 que representaram com muita garra, com a luta que a gente fala tanto”, explicou ao UmDois.
O diretor também falou sobre a volta do verde no tom histórico do Coritiba, diferente da camisa da temporada passada, que possuía um verde mais claro. Segundo ele, a ideia era se afastar da proposta “moderna” e voltar às origens. Desenhado dentro do clube, o uniforme faz parte de uma série de ações do Coxa para comemorar o título de 85 com a campanha “Fui campeão primeiro”.
“A gente sabia que ano passado foi uma camisa mais ousada, diferente. E aí também foi uma oportunidade de a gente fazer uma camisa para voltar para o tradicional para o clássico. E a campanha Fui campeão primeiro, claro que a gente se apropriou de uma música da torcida, dá um certo cutuque no rival, mas também traz essa força da importância desse título”, explicou.
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