Mesmo sendo o vice-líder da Série B, o Coritiba terminou o primeiro turno da Série B sem transmitir confiança total à torcida. Oscilações em campo, a sequência recente sem vitórias e dificuldades ofensivas ligam o alerta do Alviverde.

Ao longo de 19 rodadas, o Coritiba somou 35 pontos; São dez vitórias, cinco empates e quatro derrotas. Apesar de ter amargado dois empates e uma goleada por 5 a 2 para o Paysandu dentro do Couto Pereira, a comissão técnica e a diretoria tratam o momento como parte do processo.

Internamente, o clima ainda é de confiança na campanha mesmo com as batalhas entre a SAF e a Associação. No entanto, o UmDois Esportes listou cinco pontos que o Coxa precisa ficar ligado para seguir dentro do G4 e conquistar o acesso no segundo turno.

Ataque

coritiba série b
Lucas Ronier é um dos atacantes que precisa render mais no segundo turno. (Foto: Robson Mafra/AGIF/Icon Sport)

O setor ofensivo ainda é um ponto de atenção e que precisa de muita evolução no Coritiba. Dos 20 gols marcados no primeiro turno, apenas sete foram anotados por atacantes, sendo que nenhum deles teve brilho ou constância ao longo das 19 rodadas até aqui.

Entre os atacantes, Gustavo Coutinho é o artilheiro com três gols. Dellatorre tem dois, enquanto Ronier e Nicolas Careca marcaram apenas uma vez cada. ury Castilho e Clayson, últimas contratações para o setor, ainda não balançaram as redes, assim como Everaldo.

O próprio técnico Mozart reconheceu que o ataque é um ponto a ser melhorado e, ao descartar mais contratações do clube, redobrou a aposta nos jogadores do elenco atual.

“Nós vamos produzir mais. O Ronier só fez um gol. O Clayson vai fazer gol, o Dellatorre e Coutinho vão voltar a fazer… Os nossos atacantes vão voltar a fazer gols. Não tenho dúvidas disso. A parte coletiva potencializa o individual. Tenho certeza que esses caras vão ter um segundo turno com um nível que todos nós esperamos”, apontou o treinador.

Aproveitamento contra o G4 e Z4

Se tem uma coisa que mostra nos três últimos jogos, é a falta da consistência marcante no primeiro turno do Coxa.

O time sofreu a virada diante do Paysandu, mas também pode-se registrar que a derrota para a Ferroviária também aconteceu depois que a equipe abriu o placar.

A perda de pontos em jogos teoricamente sob controle pode custar caro na reta final. E isso vale, principalmente, para os confrontos contra os integrantes da zona de rebaixamento.

O detalhe é que o Coritiba venceu apenas um time entre os cinco primeiros colocados e nenhum dos quatro últimos colocados. O triunfo foi sobre a Chapecoense, que ocupa o quarto lugar. Por outro lado, o Coxa amargou derrotas para Goiás e Remo, além do empate contra o Novorizontino. Além disso, perdeu para Paysandu e Ferroviária e empatou com Amazonas e Botafogo-SP.

Melhorar os resultados dos duelos diretos e sobre aqueles que estão na parte debaixo da tabela é primordial.

Fator casa

Torcida alviverde no Couto. (Foto: Hedeson Alves/AGIF/Icon Sport)

O desempenho como mandante é imprescindível para o Coxa subir. Nesta Série B, o Coritiba tem um aproveitamento favorável dentro de casa. Ao longo de nove jogos, o time tem um aproveitamento de 74% dos pontos. São seis vitórias, dois empates e uma derrota. Números que colocam o time como o quatro melhor mandante.

Se o Coxa somou tropeços contra Goiás, Novorizontino e Remo no primeiro turno, deve aproveitar o Couto para derrotar os três rivais diretos.

A torcida alviverde ocupa a segunda melhor média de presença na competição, com média de 20.365 pessoas, segundo o Ranking da CBF. Contudo, o recorde de público na temporada foi na primeira rodada, com 25.652 pagantes (28.406 pessoas, no total) na vitória por 1 a 0 sobre o Vila Nova.

Ou seja, a diretoria precisa achar um jeito de atrair mais público para manter o apoio sólido da torcida. Vale lembrar que, no segundo turno, o Coritiba tem 10 das 19 partidas no Couto Pereira.

Defesa

A defesa é o principal trunfo do Coritiba no primeiro turno. Até a 16ª rodada, o time havia sofrido apenas seis gols e chegou a emplacar nove jogos seguidos sem ser vazado.

No entanto, a solidez defensiva caiu nas últimas rodadas: o time sofreu sete gols nos três últimos jogos do turno, superando todo o número de gols tomados até ali.

Mesmo com a oscilação, o Coritiba ainda tem a melhor defesa da Série B. Mas, para concretizar o acesso, será fundamental resgatar o equilíbrio defensivo, especialmente nos jogos em que o ataque não funcionar.

Jacy e Maicon têm formado a dupla de zaga do Coxa. (Foto: Divulgação)

União

Mesmo com as oscilações dentro de campo, o Coritiba demonstrou ter um bom ambiente ao longo do primeiro turno. Jogadores e comissão técnica mantém o discurso alinhado, com disputas saudáveis pela titularidade.

Vale lembrar que a equipe passou por cima dos afastamentos de Felipe Guimarães e Lucas Ronier, um episódio capaz de desestruturar o vestiário.

Mozart conseguiu controlar bem o ímpeto dos atletas. O treinador reforça de forma frequente que o time precisa lembrar o que fez para chegar aos 35 pontos. Se mantiver esse espírito, o Coritiba tem todas as condições de brigar até o fim por uma vaga para retornar à elite do futebol brasileiro.

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