Brasileirão

Artur Moraes não aponta erros do Coritiba e evita detalhar planejamento para 2024

Artur Moraes, head de futebol do Coritiba

Depois do rebaixamento decretado do Coritiba para a segunda divisão, com a derrota para o Fluminense, por 2 a 1, no sábado (25), Artur Moraes, head esportivo do clube, concedeu coletiva após a queda do clube confirmada matematicamente para a Série B. Em pouco mais de dez minutos, o profissional evitou falar sobre o futuro, e afirmou que o momento é de respeitar o sentimento do torcedor.

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Artur evito, por exemplo, falar sobre a continuidade do técnico Thiago Kosloski, que está no comando desde julho, e também não deu detalhes sobre como será o planejamento do Alviverde para o ano que vem.

“Não é o momento de apontar erros ou qualquer coisa individual. Estamos aqui para assumir todas as responsabilidades e não fugiremos dela, mas é importante dizer que estamos em um pós-jogo onde está todo mundo triste e decepcionado. Agora não é hora de dar detalhes e nem externar nada que analisamos que temos que corrigir. O importante é que a partir de segunda-feira teremos novos rumos, de segurança, de estabilidade, e um novo Coritiba que nós temos a ideia de construir”, afirmou o dirigente à imprensa no Maracanã.

O head esportivo ressaltou que o clube precisa ser assertivo nas próximas escolhas, além de agir de forma “fria e criteriosa” dentro dos objetivos na próxima temporada, agora na segunda divisão.

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“Temos que ter calma, frieza e analisar os fatos, que a partir de segunda-feira um novo Coritiba vai nascer. Temos que ser muito assertivos nas nossas escolhas, frios e criteriosos naquilo que queremos construir. E a partir de agora se projetar e pensar em uma equipe forte e competitiva para o próximo ano“.

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Segundo ele, o sentimento do torcedor precisa ser respeitado. Moraes é um dos mais cobrados pela torcida coxa-branca, ao lado do CEO do clube, Carlos Amodeo. Há meses, os dois são os principais nomes citados pelos torcedores em protestos dentro e fora das arquibancadas do Couto Pereira.

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“Nós estamos decepcionados, mas temos também a confiança que muita coisa foi plantada para num futuro próximo ser colhida. A palavra nesse momento é respeito ao sentimento do torcedor coxa-branca. Continuaremos a trabalhar em busca daquilo que é o projeto do Coritiba a médio e longo prazo. A curto não conseguimos o que era esperado, mas a médio e longo prazo temos certeza que chegaremos lá”, continuou.

Artur frisou as dificuldades que o clube teve em formar uma equipe competitiva para o campeonato. O Coxa passou todas as rodadas do campeonato na zona de rebaixamento e atingiu recordes negativos durante a campanha. O Alviverde teve o maior jejum de vitórias da história, com 18 jogos sem vencer, e, depois, embalou uma sequência de oito derrotas.

“Muitas coisas não aconteceram porque a janela do mês de julho seria pontual, mas nós tivemos que refazer uma equipe no meio do ano, onde jogadores vieram da Europa fora de forma, demoraram a entrar na ideia. E dentro da competição, isso foi uma grande dificuldade internamente. Mas foi tudo feito com aquilo que tínhamos em nossas mãos”, disse.

Em campo, o Coxa, já rebaixado, enfrenta o Botafogo na próxima rodada, na quarta-feira (29), às 21h30, na Couto Pereira, pela 36ª rodada.

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