Carneiro Neto

Saldos e retalhos da dupla Atletiba no miserável ano de 2020

2020 está se aproximando do final e se eternizando como um dos períodos mais tristes para a humanidade. Crise epidemiológica grave, crise social dramática, crise econômica preocupante, suspensão de diversas atividades, fim dos negócios para muitos, desemprego generalizado, enfim, um ano para ser esquecido.

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No mundo esportivo não foi diferente, apesar de os campeonatos estarem em andamento, mesmo sem publico nos estádios e com grandes prejuízos contabilizados.

O futebol brasileiro, que atravessa momento técnico dos mais pobres, também apresenta arbitragens irregulares com a agravante da insegurança, ou do comodismo de muitos apitadores que, em vez de assumir as suas responsabilidades, insistem em consultar o VAR, fazendo mau uso do excelente recurso tecnológico colocado à disposição de Suas Senhorias.

Mas, bem o mal, os nossos dois representantes na série A do Brasileirão que, não por acaso, também foram os finalistas do Paranaense, encerraram os seus jogos no terrível ano que se aproxima do final.

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Vamos, então, para os saldos e retalhos da dupla Atletiba no miserável ano de 2020.

Amargo para o Coritiba, sob todos os aspectos: perdeu o título estadual, dentro do Alto da Glória, para o maior e mais tradicional rival; fracassou de forma retumbante logo na primeira parte da Copa do Brasil e termina o ano como lanterninha da série A nacional, com todo jeito de que vai ser rebaixado. E ainda encara crise política e mudança de gestão.

Um pouco mais adocicado para o Athletico que conquistou o tricampeonato paranaense pela segunda vez; que não foi bem na Copa Libertadores da América e na Copa do Brasil pelos graves erros cometidos pela sua diretoria desde a dispensa do vitorioso técnico Tiago Nunes e da mal conduzida recomposição do elenco principal, mas que reagiu a tempo de fugir, momentaneamente, da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

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A razoável recuperação deve-se ao trabalho consciente e competente do experiente Paulo Autuori que conseguiu reunir os trapos espalhados pelo CT do Caju na tentativa de formar um time competitivo que consiga lembrar, ainda que de forma pálida, aquele grupo vibrante e pujante das recentes conquistas na Copa Sul-Americana e Copa do Brasil.

Matematicamente, o Furacão chega ao final do ano respirando mais aliviado, mas ainda falta capilaridade ao time em fase de reorganização tática, técnica e, sobretudo, emocional.

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