Olhares diferentes sobre o desempenho da dupla Atletiba
Encerrada a temporada do futebol, começam os balanços. Alguns curiosos, outros que não passam de saldos e retalhos.
Athletico e Coritiba prometeram um ano de sucesso, mas tiveram que se contentar com o que restou.
Para o Furacão o mais comemorado foi o saldo financeiro, graças ao desempenho do time. Para o Coxa, o mais comemorado foi a frequência de publico no estádio Couto Pereira, aumentando a teoria de que na dor e no sofrimento os torcedores se unem para ajudar o clube.
Assim, temos olhares diferentes sobre o desempenho da dupla Atletiba em 2022, que se aproxima do final. Partindo de um ponto de vista mais rigoroso, foi decepcionante a performance do Coritiba, que apenas comemorou ruidosamente a permanência na Série A do Brasileirão. Mas não mostrou capacidade técnica para obter uma vaga na Copa Sul-Americana. Como também fracassou na Copa do Brasil, restou o consolo de ter voltado a ser campeão estadual.
Pelo investimento promovido, com valores jamais vistos no futebol paranaense e a contratação do renomado treinador Felipão, o saldo atleticano foi modesto. Ou poderia ter sido melhor do que a eliminação nas quartas de final da Copa do Brasil dentro da Arena da Baixada e a discreta apresentação na final da Libertadores.
Porém, em uma perspectiva carregada de otimismo, o Coxa mostrou alguns bons jogadores – Gabriel, Natanael, Alef Manga -; conta com o promissor técnico Guto Ferreira, e espera melhorar o elenco para o futuro próximo.
Do mesmo jeito, carregado de esperança, o Furacão está com um grupo de jogadores que, melhor trabalhado pelo novo treinador, reúne condições de brilhar mais nas diversas competições em que tomará parte.
Até porque, o seu maior triunfo na temporada que findou foi ter decidido pela segunda vez o título e assegurado vaga direta para a fase de grupos da ambicionada Libertadores.
