Opinião

Jogadores estão acabando com o sonho da torcida atleticana

Por
Carneiro Neto
23/06/2024 19:04 - Atualizado: 23/06/2024 19:05
Di Yorio.
Di Yorio. | Foto: Átila Alberti/UmDois Esportes

Depois das verdadeiras palhaçadas que fizeram nas duas inexplicáveis derrotas, em plena Ligga Arena, pela Copa Sul-Americana, os jogadores do Athletico estão acabando com o sonho da torcida no Brasileirão.

Pela terceira vez consecutiva, eles desperdiçaram inúmeras oportunidades de gol para consolidar as vitórias e falharam nos acréscimos cedendo o empate aos adversários. Nem em time de pelada se vê tanta falta de comprometimento e, sobretudo, de capacidade técnica para manter o Athletico na liderança e em condições de alimentar o sonho do título nacional pela segunda vez no ano em que comemora o seu centenário de fundação.

Falta talento individual e iniciativa para a maioria dos jogadores que formam o atual elenco e por mais que o técnico Cuca tente, com arrumações estratégicas ou substituições durante os jogos, o panorama não se altera. Os jogadores não demonstram capacidade de criação e, sobretudo, de aproveitamento nas oportunidades que surgem para a marcação de gol. Nesta partida com o Corinhtians, o decepcionante meia Zapelli chegou ao cúmulo de perder um gol embaixo da trave sem goleiro. O limitado Yorio também desperdiçou boa chance.

+ Confira a tabela do Athletico no Brasileirão

Christian abriu a contagem com um belo gol de cabeça e o time atleticano, bem distribuído por Cuca, teve amplo domínio na maior parte do jogo, já que o Corinthians está muito desorganizado, cumpre fraca campanha e se encontra na zona de rebaixamento.

Mas nos vinte minutos finais, o Furacão baixou a rotação, permitindo que o visitante ocupasse mais os espaços e, consequentemente, alimentasse a esperança de chegar ao empate. O que efetivamente aconteceu, nos acréscimos do tempo de jogo, em bola que bateu no travessão aproveitada por Cacá, no rebote, para igualar o placar.

Foi a melancólica repetição do mau posicionamento dos zagueiros, da constante e inexplicável falta de atenção e até mesmo de responsabilidade profissional no compromisso coletivo assumido com o clube que os mantém sob contrato para representá-lo dentro de campo.

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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...

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