Como únicos campeões brasileiros na Série B desta temporada; como potências regionais em termos técnicos, históricos e de torcida e, sobretudo pelo baixo nível técnico dos concorrentes, a dupla Atletiba já poderia ter somado os pontos necessários para o acesso.
Porém, mesmo no G4, apenas o Coritiba apresenta rendimento satisfatório, mais na parte técnica equilibrada graças ao trabalho de Mozart, do que pela soma de pontos.
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Aliás, os pontos desperdiçados pelo Coxa, especialmente jogando dentro de casa, não só deixaram os seus torcedores decepcionados como bastante desconfiados, tanto que baixou pela metade a frequência de público nas partidas dentro do Alto da Glória.
Mas pela fragilidade técnica demonstrada pelos concorrentes, parece muito provável que o Coritiba não só retorne à Primeira Divisão como também fique com o título da competição.

Trata-se de um time bem armado na defesa, com movimentação intensa do meio de campo e apenas com irregularidade no ataque.
Entretanto, nos últimos dois jogos, o treinador Mozart apresentou uma nova face da equipe, mais compactada e, sobretudo, com melhores alternativas ofensivas, tanto que os gols saíram naturalmente e basta manter o padrão nas rodadas finais.
Athletico teve desastre completo em Goiânia
O Athletico vinha em campanha de recuperação, com sete vitórias consecutivas, até que se lambuzou todo frente ao esforçado Atlético Goianense, em Goiânia. Verificou-se um desastre completo de todos os setores, com destaque a defesa que se perdeu completamente.

Até o treinador Odair Hellmann, que comandou a série reabilitadora, cometeu os seus pecadilhos, tais como não escalar um volante marcador, se é que ele existe no atual elenco atleticano, e deixar o craque revelação Dudu de fora desde o começo da partida.
No geral, o mérito de Hellmann foi ter conseguido eleger um restrito grupo de jogadores, algo em torno de dezesseis ou dezessete, com muita boa vontade, dentro de um elenco de cerca de trinta contratados ou remanescentes.
Ocorre que o mau planejamento da diretoria na composição do elenco no início do ano custou a péssima campanha no primeiro turno, sob o comando de Maurício Barbieri, e apenas após uma segunda leva de contratações foi que as coisas melhoraram.
Porém, não há mais tempo para o Furacão, e a soma de pontos tornou-se obrigatória para tentar salvar mais uma temporada negativa e altamente frustrante para os torcedores.
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