Em um Campeonato Brasileiro onde o equilíbrio técnico entre a maioria das equipes é o destaque, a exceção fica por conta do Palmeiras.
Com maiores recursos financeiros que os demais, bom treinador e um elenco bem entrosado, o clube paulista está sobrando na turma e, por isso mesmo, liderando a competição.
Como alertei, a dupla Atletiba poderia aproveitar a oportunidade e crescer na disputa.
O Athletico fez a sua parte vencendo o Juventude.
Repetiu suas últimas atuações com insegurança defensiva quando pressionado no primeiro tempo – chegou ao cúmulo de sofrer um gol após cobrança de lateral -, mas com capacidade de recuperação graças a algumas individualidades.
Pablo, que reviveu depois da chegada de Felipão, que atuou como verdadeiro paizão, assinalou belo gol e, na etapa complementar, as mexidas promovidas pelo treinador deram resultado.
Léo Cittadini executou passe açucarado para Terans e Marcelo Cirino trabalhou bem no início da jogada que terminou com o gol de Vitor Bueno.
E Felipão corrigiu antigo equívoco que imperava no CT do Caju: jogar quarta e domingo não tira pedaço de ninguém.
Finalmente acabou aquela brincadeirinha de poupar jogadores que tanto prejudicou o Furacão nas últimas temporadas da Série A.
O time principal praticamente só jogava na Copa do Brasil e Copa Sul-Americana que, não por acaso, deram títulos e alegrias ao torcedor atleticano.
Coritiba não faz sua parte no Couto
O Coritiba não fez a sua parte e apenas empatou com o São Paulo, em partida durante a qual o adversário foi superior.
Aliás, Rogério Ceni surpreendeu com a intensidade do São Paulo, que logo abriu o marcador com Calleri. O Coxa retraiu-se, sentiu os desfalques no seu meio de campo e contou com a sorte no gol de empate.
A bola amorteceu na barreira após cobrança de falta, tirou o goleiro Jandrei do lance e Alef Manga foi oportunista, finalizando com categoria.
Surpreendeu a omissão da grande revelação Igor Paixão na noite chuvosa do Alto da Glória.
Assim, a dupla Atletiba sobe em temporada técnica nivelada.