Opinião

Time do Coritiba tem sido gigante em casa e anão fora

Atlético-GO x Coritiba.

Está correto o técnico Gustavo Morínigo ao chamar a atenção do grupo de jogadores após a decepcionante atuação do Coritiba na derrota para o Atlético-GO. Foi praticamente a repetição do que se viu na eliminação do Coxa pela Copa do Brasil diante do Santos, na Vila Belmiro.

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Em “As Viagens de Gulliver”, o escritor inglês Jonathan Swiff faz o herói viajar por países imaginários, sendo que em Liliput os habitantes têm apenas 15 centímetros de altura e, em Brobdingnag, têm 18 metros.

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Lembrei dessa obra de ficção satírica em que se pretendeu criticar a sociedade inglesa e as instituições políticas da época. Claro que tem a ver com o time do Coritiba que se mostra gigante quando joga no Alto da Glória e se transforma em anão como visitante.

Talvez seja o caso do experiente supervisor René Simões chamar a responsabilidade do elenco, até para aliviar um pouco a carga do paraguaio Morínigo, que realiza trabalho competente na organização técnica e tática da equipe.

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Se ainda não fez, René Simões sabe lidar com esse tipo de situação na qual os jogadores se empenham, se aplicam mais diante da torcida e alcançam resultados positivos. Entretanto, esses mesmos jogadores se acomodam fora de casa e demonstram insegurança e, sobretudo, falta de personalidade.

Com uma defesa equilibrada, uma meia-cancha operosa e um ataque realizador surge inaceitável para o torcedor coxa-branca a atitude liliputiana do time nesta temporada nacional.

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