A torcida do Coritiba está mais conformada com as experiências na segundona brasileira do que a torcida do Athletico, que se acostumou com grandes campanhas, decisões e títulos importantes nas últimas temporadas, até que foi surpreendida pelo vexame do rebaixamento no ano do centenário.
Tudo porque a diretoria foi autossuficiente, gastou em excesso na contratação de jogadores com qualidade técnica duvidosa, trocou diretores, executivos e cinco vezes de treinadores como se essa falta de planejamento fosse normal no futebol moderno que cobra resultados e é extremamente competitivo.
Para maior tormento do torcedor atleticano, a mesma diretoria voltou a cometer os mesmos equívocos nesta temporada, com mau planejamento no departamento de futebol, contratações insatisfatórias, troca de executivos e treinadores, enfim, mais do mesmo. Deu no que deu.

O time perdeu o tricampeonato estadual, sobrevive na Copa do Brasil e cumpre campanha fraca e irregular na Série B.
As reações das arquibancadas têm sido as mais diversas e um tanto quanto agressivas, como cobranças aos dirigentes, sendo que o presidente reagiu com gestos obscenos e foi perdoado pelo comitê de ética do clube, aos treinadores e aos jogadores com lançamentos de sinalizadores, invasão de campo e agressões generalizadas entre torcedores na Arena da Baixada.
Tropeços do Coritiba geram preocupação no Alto da Glória
Após permanecer na segundona nacional, o Coritiba reorganizou o seu departamento de futebol com novos executivos e, sobretudo, a contratação do técnico Mozart, que havia subido com o surpreendente Mirassol no campeonato passado.
Melhores jogadores foram contratados, as decepções no Estadual e na Copa do Brasil serviram como lições e a trajetória tem sido positiva na Série B.

Entretanto, poderia ser melhor, especialmente quando a equipe atua como mandante. Muitos tropeços geraram preocupação entre os torcedores e a má apresentação na derrota para o Operário serviu para acender o sinal de alerta no Alto da Glória.
Claro que as ausências de alguns jogadores importantes, com destaque ao meia armador Josué, diminuíram a capacidade criativa do time que terá de se reencontrar nos próximos compromissos para manter-se entre os quatro ungidos para a Primeira Divisão.
Desta forma, o Athletico precisa se reinventar e o Coritiba se corrigir na fase final da série B.
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