O clássico mais antigo do futebol paranaense foi realizado em Ponta Grossa, pelo Campeonato Brasileiro da Série B, e a principal atração foi o encontro de dois velhos amigos do Coritiba: os técnicos Alex e Mozart.

O treinador coxa-branca viajou preocupado com as ausências de titulares importantes como Pedro Morisco e Lucas Ronier, mas principalmente do meia-armador Josué, que se tornou a alma do time nesta temporada. Isso ficou bem caracterizado durante a partida, pois o meio de campo do Coxa não criou nada e o ataque deu pouco trabalho ao goleiro operariano Elias.

Ao contrário, Alex montou bem a sua equipe e em menos de um minuto de jogo Zuluaga fez o gol da vitória, após boa trama do time liderado pelo experiente Boschilia. O Fantasma foi sempre superior, teve absoluto controle estratégico diante da pouca inspiração do adversário que, nem de longe, lembrou o Coxa determinado das partidas anteriores como visitante perigoso.

No final a torcida comemorou ruidosamente o triunfo, a manutenção de longa invencibilidade frente ao tradicional rival e, agora Athletico e Operário, vencedores na rodada, projetam um futuro melhor na Série B.

Athletico vence em casa e sobrevive na Segundona

Sim, o Athletico conseguiu voltar a ganhar dentro da Arena da Baixada, perante um público reduzido e profundamente entristecido com o momento vivido pelo seu time de coração. E a vitória foi diante do Novorizontino, forte pretendente ao acesso, o que evidencia ainda mais o baixo padrão técnico da Segundona.

Pena que o elenco atleticano tenha sido mal formado no início da temporada, repetindo os equívocos do ano passado, reformado durante o ano e com a troca de comando técnico. Em condições normais, o Furacão estaria sempre no G4.

O treinador Odair Hellmann tem feito o possível – e o quase impossível – para ajeitar a formação, tanto que enfrentou os poderosos São Paulo e Corinthians, de igual para igual, pela Copa do Brasil. Na Série B, tem sofrido reveses, mais por erros dos jogadores, do que pelo seu plano de jogo.

Desta feita o talentoso, mas irregular, meia ponta de lança Zapelli desabrochou marcando os dois gols, ambos com tiros certeiros, algo que ele não vinha acertando há muito tempo. O gol de empate do Novorizontino, só para variar, surgiu pela desarrumação na cobertura e na marcação da desengonçada defesa atleticana.

Mas o importante foi Zapelli ter, finalmente, desencantado e o Athletico somado três importantes pontos dentro de casa.

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CARNEIRO NETO

Apostas na Série B – 5 melhores plataformas da temporada 2025

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