Athletico, Coritiba e Paraná com destinos diferentes
Os fundamentalistas religiosos dizem que os dinossauros se extinguiram porque não cabiam na Arca de Noé. Este pensamento veio a propósito da situação atual do Paraná Clube: eliminado da Série D, só voltará às atividades daqui nove meses, quando se inicia a Série B paranaense.
Como terá de liquidar o elenco o quanto antes, o clube deve avaliar bem como proceder em 2023, pois só terá como calendário os três meses de duração da segundona estadual.
Portanto, o recomendável seria incrementar o trabalho nas categorias de base para tentar formar uma equipe jovem e competitiva. Afinal, tentar montar um elenco mais elaborado para apenas três meses surge como improvável.
Para voltar a ter calendário nacional necessitará, primeiro, retornar à Série A paranaense para, em 2024, classificar-se de volta para a Copa do Brasil e para a Série D nacional. Complicadíssima a posição do Tricolor!
O Coritiba enfiou-se de novo na zona de rebaixamento do Brasileirão. Tudo por causa de um erro de avaliação da diretoria de futebol, que não percebeu no momento certo o desgaste da dupla René Simões-Gustavo Morínigo.
Tudo começou na equivocada estratégia nos confrontos com o Santos, pela Copa do Brasil, e agravou-se com a decisão de poupar diversos titulares antes do clássico Atletiba. Saiu tudo errado. E a diretoria demorou mais de um mês para tomar uma decisão. O futuro pertence a Guto Ferreira e seus comandados.
O Athletico está tendo mais sorte do que juízo, ou melhor, mais sorte do que bom futebol. Arrancou um sofrido empate com o Flamengo, pela Copa do Brasil e descolou um gol milagroso no último minuto da partida em que eliminou o Estudiantes, em La Plata.
Continua vivo nas duas importantes e rendosas competições, mas Felipão e os jogadores têm consciência de que precisam melhorar muito para sobreviver a Flamengo e Palmeiras nos próximos eletrizantes desafios do Furacão.
